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As 50 melhores músicas do Aerosmith segundo a Rolling Stone

Banda mais popular do hard rock americano encerrou atividades recentemente, deixando rica obra

O recente anúncio do fim do Aerosmith foi um triste ponto final em uma história de sucesso. Os problemas de saúde do vocalista Steven Tyler impossibilitaram a realização da “Peace Out”, turnê de despedida que acabou durando apenas três shows. No entanto, a obra que ficou é um legado riquíssimo.

Sabendo disso, a Rolling Stone elaborou uma lista com as 50 melhores músicas de um grupo que teve o raro privilégio de experimentar dois auges na carreira. As fases estão representadas no ranking, que pode ser conferido abaixo em ordem decrescente.

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Curiosamente, também houve espaço para duas canções do The Joe Perry Project – uma em “guarda compartilhada”. Destacamos os textos das três primeiras. Para os comentários sobre todas as escolhas (em inglês) clique aqui.

As 50 melhores músicas do Aerosmith de acordo com a Rolling Stone

50. Make It (do álbum Aerosmith, 1973)

49. S.O.S. (Too Bad) (Get Your Wings, 1974)

48. Kings and Queens (Draw the Line, 1977)

47. Fever (Get a Grip, 1993)

46. Remember (Walking in the Sand) (Night in the Ruts, 1979)

45. East Coast, West Coast (The Joe Perry Project – I’ve Got the Rock ‘n’ Rolls Again, 1981)

44. The Reason a Dog (Done With Mirrors, 1985)

43. Woman of the World (Get Your Wings, 1974)

42. Home Tonight (Rocks, 1976)

41. Bolivian Ragamuffin (Rock in a Hard Place, 1982)

40. Come Together (Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band OST, 1978)

39. I Don’t Want to Miss a Thing (Armageddon OST, 1998)

38. The Other Side (Pump, 1989)

37. Combination (Rocks, 1976)

36. My Fist Your Face (Done With Mirrors, 1985)

35. You See Me Crying (Toys in the Attic, 1975)

34. Lightning Strikes (Rock in a Hard Place, 1982)

33. Dude (Looks Like a Lady) (Permanent Vacation, 1987)

32. Draw the Line (Draw the Line, 1977)

31. Adam’s Apple (Toys in the Attic, 1975)

30. Let the Music Do the Talking (Joe Perry Project – Let the Music Do the Talking, 1980 e Aerosmith, Done With Mirrors, 1985)

29. Chip Away the Stone (single, 1978)

28. Crazy (Get a Grip, 1993)

27. Big Ten Inch Record (Toys in the Attic, 1975)

26. Rats in the Cellar (Rocks, 1976)

25. Angel (Permanent Vacation, 1987)

24. Lord of the Thighs (Get Your Wings, 1974)

23. Nobody’s Fault (Rocks, 1976)

22. Same Old Song and Dance (Get Your Wings, 1974)

21. Livin’ on the Edge (Get a Grip, 1993)

20. No Surprize (Night in the Ruts, 1979)

19. Jaded (Just Push Play, 2001)

18. What it Takes (Pump, 1989)

17. Sick as a Dog (Rocks, 1976)

16. Cryin’ (Get a Grip, 1993)

15. Train Kept a Rollin’ (Get Your Wings, 1974)

14. Lick and a Promise (Rocks, 1976)

13. Amazing (Get a Grip, 1993)

12. Rag Doll (Permanent Vacation, 1987)

11. Last Child (Rocks, 1976)

10. Love in an Elevator (Pump, 1989)

9. No More No More (Toys in the Attic, 1975)

8. Seasons of Wither (Get Your Wings, 1974)

7. Toys in the Attic (Toys in the Attic, 1975)

6. Mama Kin (Aerosmith, 1973)

5. Janie’s Got a Gun (Pump, 1989)

4. Back in the Saddle (Rocks, 1976)

3. Dream On (Aerosmith, 1973)

“Steven Tyler tinha apenas 24 anos quando gravou ‘Dream On’, mas parecia ter três vezes essa idade pela maneira como lamentava sobre ver rugas em seu rosto e se lamentava com letras como ‘Você tem que perder para saber como vencer’. A música de alguma forma se tornou o maior sucesso do Aerosmith na década de 1970. Mas no contexto da carreira de blues-rock da banda, é a música menos Aerosmithy, já que Tyler passa a maior parte do tempo em uma viagem de vagabundo, engasgando as teclas de seu cravo e cantando em sua voz natural e mais baixa (embora aumente o tom para um lamento demoníaco no final). ‘Quando escrevi ‘Dream On’, pensei: de onde veio isso?’, disse Tyler à Rolling Stone. ‘Eu não questionei. Quando li a letra agora, para um cara que estava chapado, estúpido e babando, entendi algo de lá: ‘O passado se foi/Passou como o anoitecer ao amanhecer’.’ Para o Aerosmith, foi um começo improvável.”

  1. Sweet Emotion (Toys in the Attic, 1975)

“Em 1975, o Aerosmith já havia lançado dois álbuns e legado ao mundo padrões futuros como ‘Dream On’ e ‘Mama Kin’. Mas ‘Sweet Emotion’, o primeiro single promovendo ‘Toys in the Attic’, parecia outra coisa — o início de um Aerosmith mais robusto, ousado e confiante tomando forma diante de nossos ouvidos. Não é apenas a autoconfiança inflexível com que a banda toca, mas a maneira como ‘Sweet Emotion’ mistura perfeitamente o pop (aquela frase do título) com a maldade do rock (aqueles versos e a participação especial de Perry no talkbox). É uma receita que os sustentaria por mais algumas décadas. No estilo tipicamente bagunçado do Aerosmith, a música foi parcialmente inspirada por um momento de caos da banda: Tyler estava bravo com Perry e a então esposa do guitarrista por não compartilharem suas drogas com ele e vomitou sua raiva na letra (‘Você fala sobre coisas que ninguém se importa/Usando coisas que ninguém usa’). Mas como sempre faziam, a banda e o produtor Jack Douglas se uniram no estúdio. Com a vulcânica ‘Sweet Emotion’, o Aerosmith sentiu que estava realmente pronto para conquistar não apenas bares e clubes, mas o mundo.”

  1. Walk This Way (Toys in the Attic, 1975)

“‘Walk This Way’ é o Aerosmith no seu melhor, mais sujo e mais funky — os Bad Boys de Boston no auge da maldade. Perry se pavoneia no riff de guitarra oleoso, enquanto Tyler fala besteira em sua poesia sexual frenética. ‘Walk This Way’ começou quando a banda foi ver o então novo filme de Mel Brooks, ‘Young Frankenstein’, e acabou rindo muito da piada ‘walk this way’ de Marty Feldman e Gene Wilder. Mas se tornou um sucesso no Top 10, com o baterista Joey Kramer trazendo o funk. (Antes do Aerosmith, ele tocou com as lendas do R&B Tavares.) Nos primeiros dias do hip-hop, os DJs do South Bronx transformavam a introdução em um breakbeat. Run-D.M.C. a reviveu para um hit desbravador em 1986 — sem dúvida o começo do fim para eles, mas um dueto que salvou a carreira do Aerosmith. ‘Walk This Way’ continua sendo a base de toda a lenda de 50 anos desta banda.”

Sobre a banda

O Aerosmith sai de cena como a banda americana de hard rock que mais vendeu discos em todos os tempos, com mais de 150 milhões de cópias comercializadas — 85 milhões somente nos Estados Unidos. Também possui o maior número de certificações por um grupo americano, com 25 discos de ouro, 18 de platina e 12 multiplatina. Sua entrada para o Rock and Roll Hall of Fame se deu em 2001.

A formação clássica contou com Steven Tyler nos vocais, Joe Perry na guitarra e vocais, Brad Whitford na guitarra, Tom Hamilton no baixo e Joey Kramer na bateria. Também passaram pelo grupo os guitarristas Ray Tabano (1970 a 1971), Jimmy Crespo (1979 a 1984) e Rick Dufay (1982 a 1984). Os músicos contratados Buck Johnson (teclados entre 2014 e 2024) e John Douglas (bateria entre 2019 e 2020 e de 2022 a 2024) se apresentaram em turnês.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Sabendo disso, a Rolling Stone elaborou uma lista com as 50 melhores músicas de um grupo que teve o raro privilégio de experimentar dois auges na carreira. As fases estão representadas no ranking, que pode ser conferido abaixo em ordem decrescente.

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As 50 melhores músicas do Aerosmith de acordo com a Rolling Stone

50. Make It (do álbum Aerosmith, 1973)

49. S.O.S. (Too Bad) (Get Your Wings, 1974)

48. Kings and Queens (Draw the Line, 1977)

47. Fever (Get a Grip, 1993)

46. Remember (Walking in the Sand) (Night in the Ruts, 1979)

45. East Coast, West Coast (The Joe Perry Project – I’ve Got the Rock ‘n’ Rolls Again, 1981)

44. The Reason a Dog (Done With Mirrors, 1985)

43. Woman of the World (Get Your Wings, 1974)

42. Home Tonight (Rocks, 1976)

41. Bolivian Ragamuffin (Rock in a Hard Place, 1982)

40. Come Together (Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band OST, 1978)

39. I Don’t Want to Miss a Thing (Armageddon OST, 1998)

38. The Other Side (Pump, 1989)

37. Combination (Rocks, 1976)

36. My Fist Your Face (Done With Mirrors, 1985)

35. You See Me Crying (Toys in the Attic, 1975)

34. Lightning Strikes (Rock in a Hard Place, 1982)

33. Dude (Looks Like a Lady) (Permanent Vacation, 1987)

32. Draw the Line (Draw the Line, 1977)

31. Adam’s Apple (Toys in the Attic, 1975)

30. Let the Music Do the Talking (Joe Perry Project – Let the Music Do the Talking, 1980 e Aerosmith, Done With Mirrors, 1985)

29. Chip Away the Stone (single, 1978)

28. Crazy (Get a Grip, 1993)

27. Big Ten Inch Record (Toys in the Attic, 1975)

26. Rats in the Cellar (Rocks, 1976)

25. Angel (Permanent Vacation, 1987)

24. Lord of the Thighs (Get Your Wings, 1974)

23. Nobody’s Fault (Rocks, 1976)

22. Same Old Song and Dance (Get Your Wings, 1974)

21. Livin’ on the Edge (Get a Grip, 1993)

20. No Surprize (Night in the Ruts, 1979)

19. Jaded (Just Push Play, 2001)

18. What it Takes (Pump, 1989)

17. Sick as a Dog (Rocks, 1976)

16. Cryin’ (Get a Grip, 1993)

15. Train Kept a Rollin’ (Get Your Wings, 1974)

14. Lick and a Promise (Rocks, 1976)

13. Amazing (Get a Grip, 1993)

12. Rag Doll (Permanent Vacation, 1987)

11. Last Child (Rocks, 1976)

10. Love in an Elevator (Pump, 1989)

9. No More No More (Toys in the Attic, 1975)

8. Seasons of Wither (Get Your Wings, 1974)

7. Toys in the Attic (Toys in the Attic, 1975)

6. Mama Kin (Aerosmith, 1973)

5. Janie’s Got a Gun (Pump, 1989)

4. Back in the Saddle (Rocks, 1976)

3. Dream On (Aerosmith, 1973)

“Steven Tyler tinha apenas 24 anos quando gravou ‘Dream On’, mas parecia ter três vezes essa idade pela maneira como lamentava sobre ver rugas em seu rosto e se lamentava com letras como ‘Você tem que perder para saber como vencer’. A música de alguma forma se tornou o maior sucesso do Aerosmith na década de 1970. Mas no contexto da carreira de blues-rock da banda, é a música menos Aerosmithy, já que Tyler passa a maior parte do tempo em uma viagem de vagabundo, engasgando as teclas de seu cravo e cantando em sua voz natural e mais baixa (embora aumente o tom para um lamento demoníaco no final). ‘Quando escrevi ‘Dream On’, pensei: de onde veio isso?’, disse Tyler à Rolling Stone. ‘Eu não questionei. Quando li a letra agora, para um cara que estava chapado, estúpido e babando, entendi algo de lá: ‘O passado se foi/Passou como o anoitecer ao amanhecer’.’ Para o Aerosmith, foi um começo improvável.”

  1. Sweet Emotion (Toys in the Attic, 1975)

“Em 1975, o Aerosmith já havia lançado dois álbuns e legado ao mundo padrões futuros como ‘Dream On’ e ‘Mama Kin’. Mas ‘Sweet Emotion’, o primeiro single promovendo ‘Toys in the Attic’, parecia outra coisa — o início de um Aerosmith mais robusto, ousado e confiante tomando forma diante de nossos ouvidos. Não é apenas a autoconfiança inflexível com que a banda toca, mas a maneira como ‘Sweet Emotion’ mistura perfeitamente o pop (aquela frase do título) com a maldade do rock (aqueles versos e a participação especial de Perry no talkbox). É uma receita que os sustentaria por mais algumas décadas. No estilo tipicamente bagunçado do Aerosmith, a música foi parcialmente inspirada por um momento de caos da banda: Tyler estava bravo com Perry e a então esposa do guitarrista por não compartilharem suas drogas com ele e vomitou sua raiva na letra (‘Você fala sobre coisas que ninguém se importa/Usando coisas que ninguém usa’). Mas como sempre faziam, a banda e o produtor Jack Douglas se uniram no estúdio. Com a vulcânica ‘Sweet Emotion’, o Aerosmith sentiu que estava realmente pronto para conquistar não apenas bares e clubes, mas o mundo.”

  1. Walk This Way (Toys in the Attic, 1975)

“‘Walk This Way’ é o Aerosmith no seu melhor, mais sujo e mais funky — os Bad Boys de Boston no auge da maldade. Perry se pavoneia no riff de guitarra oleoso, enquanto Tyler fala besteira em sua poesia sexual frenética. ‘Walk This Way’ começou quando a banda foi ver o então novo filme de Mel Brooks, ‘Young Frankenstein’, e acabou rindo muito da piada ‘walk this way’ de Marty Feldman e Gene Wilder. Mas se tornou um sucesso no Top 10, com o baterista Joey Kramer trazendo o funk. (Antes do Aerosmith, ele tocou com as lendas do R&B Tavares.) Nos primeiros dias do hip-hop, os DJs do South Bronx transformavam a introdução em um breakbeat. Run-D.M.C. a reviveu para um hit desbravador em 1986 — sem dúvida o começo do fim para eles, mas um dueto que salvou a carreira do Aerosmith. ‘Walk This Way’ continua sendo a base de toda a lenda de 50 anos desta banda.”

Sobre a banda

O Aerosmith sai de cena como a banda americana de hard rock que mais vendeu discos em todos os tempos, com mais de 150 milhões de cópias comercializadas — 85 milhões somente nos Estados Unidos. Também possui o maior número de certificações por um grupo americano, com 25 discos de ouro, 18 de platina e 12 multiplatina. Sua entrada para o Rock and Roll Hall of Fame se deu em 2001.

A formação clássica contou com Steven Tyler nos vocais, Joe Perry na guitarra e vocais, Brad Whitford na guitarra, Tom Hamilton no baixo e Joey Kramer na bateria. Também passaram pelo grupo os guitarristas Ray Tabano (1970 a 1971), Jimmy Crespo (1979 a 1984) e Rick Dufay (1982 a 1984). Os músicos contratados Buck Johnson (teclados entre 2014 e 2024) e John Douglas (bateria entre 2019 e 2020 e de 2022 a 2024) se apresentaram em turnês.

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João Renato Alves
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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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