Sammy Hagar idealizou a turnê “The Best of All Worlds” como uma maneira de homenagear o Van Halen. Iniciada no último dia 13 de julho, a série de shows presta um tributo à banda que integrou como vocalista entre 1985 e 1996, com um breve retorno de 2003 a 2005. O giro tem datas marcadas até setembro na América do Norte e no Japão.
Por meio de vídeos publicados na internet, é possível perceber que o espetáculo conta com um importante aparato visual. Há um grande telão ao fundo, que projeta diferentes animações ao longo do set, além de inúmeras luzes posicionadas em certos cantos do palco.
Recentemente, o Red Rocker fez questão de destacar que todos esses custos de produção saíram diretamente do seu bolso. Durante participação no podcast de Eddie Trunk, o cantor revelou ter gastado US$ 1,5 milhão (aproximadamente R$ 8,4 milhões na cotação atual) com tais despesas.
Conforme transcrição da Guitar, ele disse:
“Eu coloquei US$ 1,5 milhão na produção da turnê. Quando você faz isso, o nível de todo resto fica elevado: o telão no fundo do palco, tudo relacionado a isso, as luzes, o som, eu só tenho o melhor do melhor e me sinto muito bem com isso.”
O próprio também aproveitou o momento para destacar a animação diante das apresentações. Em suas palavras, as performances estão o deixando feliz no mesmo nível das melhores que fez ao lado do Van Halen:
“Juro por Deus, não me sinto assim sobre um show desde que saí do palco após alguns dos melhores shows da minha vida que fiz com o Van Halen. Não estou falando da boca pra fora, é do fundo do meu coração. Mike [Antony, baixo] e eu saímos do palco exaustos, em Atlanta tocamos por duas horas e vinte minutos. Nunca fiz isso antes, nunca tive um setlist tão aprofundado, nunca tive uma produção tão grande.”
Sammy Hagar e “The Best of All Worlds”
Organizada pela Live Nation, a turnê “The Best of All Worlds” conta com apresentações por América do Norte e Japão até setembro. Datas e mais detalhes podem ser conferidos no site RedRocker.com.
Além de Sammy Hagar, o baixista Michael Anthony, que fez parte do Van Halen entre 1974 e 2006, também participa da excursão. Completam a formação o guitarrista Joe Satriani, parceiro do vocalista e Michael no já findado Chickenfoot, e o baterista Jason Bonham, que também tocava com os dois, mas no The Circle. Por fim, o músico de apoio Rai Thistlethwayte, que tem assumido primariamente teclados.
Normalmente, o setlist da excursão contém 21 músicas, a maior parte do catálogo do Van Halen. Há espaço para hits da era Van Hagar, como “Why Can’t This Be Love”, “When It’s Love”, “Right Now” e “Poundcake”, além de faixas um pouco mais obscuras do período, a exemplo de “5150”, “The Seventh Seal” e “Judgement Day”.
A fase David Lee Roth contou com três acréscimos: “Panama”, “Ain’t Talkin’ ‘Bout Love” e “Jump”. Ainda aparecem canções da carreira solo de Hagar, a exemplo de “I Can’t Drive 55”, “Eagles Fly” e “There’s Only One Way to Rock”. Em número solo, Joe Satriani executa “Satch Boogie”.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.
Igor apenas corrija a informação “contempla apenas estados Unidos” pois a turnê tem datas agendadas no Japão (em setembro) e no Canadá
Obrigado, Renato!