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Zakk Sabbath e Kiko Loureiro fazem show para convertidos no Rio

Especialmente por conta de Zakk Wylde, 2º dia de Best of Blues and Rock na cidade ficou marcado por exageros no virtuosismo e fadiga metálica

Saem os cabelos brancos, entram as camisetas pretas. A segunda noite do Best of Blues and Rock, no Rio de Janeiro, durante a última sexta-feira (21), trouxe dois dos maiores expoentes da guitarra virtuose, o que significa uma boa dose de exageros.

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Kiko Loureiro (ex-Angra e ex-Megadeth) e Zakk Wylde (Ozzy Osbourne, Black Label Society) — este com o projeto Zakk Sabbath, tributo ao Black Sabbath — cometeram todo tipo de excesso, possível e imaginável contido na cartilha do heavy metal para apresentar, cada um à sua maneira, suas técnicas exibicionistas.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Kiko Loureiro

Recém egresso da banda de Dave Mustaine, Kiko Loureiro prometeu uma seleção do que fez nesses seus 35 anos de carreira (“essa conta deve estar errada”, brincou). Foi o que fez, com participações especiais para ajudá-lo.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Show de guitarrista solo teve a data de validade expirada em algum ponto dos anos 2000. Ainda assim, desbravadores como Joe Satriani e Steve Vai insistem em levar suas pirotecnias instrumentais adiante.

Kiko tentou sair dessa sinuca de bico ao montar uma apresentação sem a obrigatoriedade de se ater às faixas de sua carreira solo. Para essas, há pouco destaque. Via de regra, acabam por conter elementos cruciais apenas aos praticantes das seis cordas e/ou para mostrar quão rápidos e eficientes são ao executarem complexas armadilhas sonoras.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Obviamente, tais músicas não se limitam a isso. “Reflective” (do álbum “Sounds of Innocence”), “Pau de Arara” (de “No Gravity”) e “Vital Signs” (“Open Source”), mesmo servindo como veículo para a exibição de sua exímia técnica, são composições interessantes e colocam boas melodias no ar. Apenas não funcionam ao vivo da mesma forma que nos discos, em uma audição mais introspectiva.

A experiência do guitarrista de origem carioca (“meu RG é RJ”, diz), que rodou o mundo em suas ex-bandas, foi necessária para a gradual melhora da apresentação. Iniciado ou não no instrumento, fica difícil não prestar atenção na execução da ótima instrumental “Conquer or Die”, vinda de “Dystopia”, primeiro dos dois álbuns de Kiko no Megadeth. Já o medley do Angra com “Spread Your Fire” e “Nova Era” trouxe reações animadas.

Continuando em sua proposta mais abrangente, chamou o primeiro convidado da noite: Bruno Sutter. O Detonator do Massacration não fez feio ao entoar “Nothing to Say”, do Angra. Tarefa árdua replicar um dos destaques do álbum “Holy Land” (1996), onde o saudoso Andre Matos brilha. Na verdade, cantar qualquer música de Matos se mostra missão ingrata devido a maestria de sua obra.

As surpresas não param. O guitarrista assume os vocais em “uma das últimas músicas que compus”. “Killing Time” — do álbum “The Sick, The Dying…and the Dead”, lançado pelo Megadeth em 2022 —, foi executada com a destreza necessária e Kiko se saiu bem ao entoar os versos de Dave Mustaine. Ainda assim, o show tinha cara de festa de amigos. Só os fãs mais ávidos pareciam, verdadeiramente, apreciar o que se passava no palco.

Em seguida, o que muitos já esperavam: o reencontro, no palco, dos ex-parceiros do Angra. Rafael Bittencourt, com guitarra em punho e discurso afiado, tece loas a Kiko e canta “Rebirth”. Música tão importante na carreira do grupo, ganha simbolismo ao encerrar a apresentação e sinalizar outro renascimento desse músico brilhante. Se ampliar o espectro sonoro — tem capacidade de sobra — e não apenas pregar para os convertidos, alçará voos ainda mais altos nesta nova fase.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Kiko Loureiro — ao vivo no Best of Blues and Rock Rio de Janeiro

  • Local: Vivo Rio
  • Data: 21 de junho de 2024
  • Produção: Dançar Marketing

Repertório:

  1. Intro + Overflow
  2. Pau de Arara
  3. Reflective
  4. Vital Signs
  5. Conquer or Die (Megadeth)
  6. Medley: Spread Your Fire + Nova Era (Angra)
  7. Nothing to Say (Angra, com Bruno Sutter)
  8. No Gravity
  9. Killing Time (Megadeth)
  10. Rebirth (Angra, com Rafael Bittencourt)

Zakk Sabbath

Zakk Wylde ganhou fama e escreveu seu nome na história da música pesada ao integrar a banda do ex-vocalista do Black Sabbath, Ozzy Osbourne. Entre idas e vindas com o Prícipe das Trevas, lançou trabalhos solo, concebeu o fugaz Pride and Glory (excelente power trio com trejeitos southern rock) e montou a sua rocha Black Label Society.

Mas o seu amor pelo quarteto de Birmingham não ficou esquecido. Em 2014, formou seu trio Zakk Sabbath para homenagear os pais do heavy metal.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Nesse retorno aos palcos cariocas, trouxe o baterista Joey Castillo (Danzig, Queens of the Stone Age) — em uma noite não muito boa, parecia cansado e, talvez, pouco ensaiado — e o baixista John DeServio (Black Label Society e Cycle of Pain).

Com repertório vasto e de fácil reconhecimento, seria simples supor que o jogo estava ganho desde antes de pisarem no palco. Não foi bem assim.

O início arrasador, que encadeou “Supernaut”, “Snowblind” e “Symptom of the Universe”, serviu para mostrar um grande obstáculo: o som. Guitarra e voz estavam sem definição e com volume aquém do ideal. O instrumento que define o heavy metal precisa estar na cara da audiência, socando-a de forma contínua. Ainda mais em se tratando de show cuja figura principal é o guitarrista. Pode se dizer que até dois, tamanha a importância de Tony Iommi para o gênero.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Por sua vez, a bateria muito mal equalizada, tinha apenas o bumbo alto o suficiente. Caixa e tom praticamente inexistiam. Já no baixo o problema era autoral: o timbre agudo e “estalado” lembrava uma fase bem ruim de Steve Harris (Iron Maiden). Não é a maneira ideal de homenagear mr. Geezer Butler, o maior baixista do metal.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Nem tudo foi negativo, claro. Se armar um show cover não é tarefa das mais árduas, há de se destacar a escolha de músicas menos óbvias como “Tomorrow’s Dream” e “Wicked World”, evitando assim a desgastada “Paranoid” e a mais que emblemática “Black Sabbath”.

O segundo — e pior — obstáculo, que se mostrou intransponível, foi o excesso de solos ruins e desnecessários que o dono da festa colocou em boa parte das músicas. As dispensáveis extensões em “Under the Sun”, “Into the Void” e “Lord of This World” foram cansativas e mexeram na dinâmica do show. Tá certo que a estrela da noite era Zakk. Suas “fritações” fazem parte. Mesmo assim, se tivesse contido seus arroubos onanísticos, como fez em “Fairies Wear Boots” e “Children of the Grave”, por exemplo, teria animado a disposta plateia.

Não há o que se falar da técnica apurada e particular de Wylde, porém ele se tornou um guitarrista repetitivo. Deitou nos louros da própria fama, evitando o caminho da mudança, que para ele seria muito bem-vinda. Sua persona motoqueiro-viking também cristalizou as mãos que cospem solos reiterativos sem acrescentar às notáveis composições.

Com o desenrolar do tempo, o som melhorou; o show, não. O público queria participar e estava animado para isso, como demonstrou na dobradinha final “N.I.B.” e “War Pigs”, mas já era tarde para contornar a autoindulgência.

Zakk Sabbath é mais que um tributo a Tony Iommi e cia. É a personalidade de Zakk nas músicas do Sabbath. Mas deve haver um jeito melhor de homenagear os mestres do que cantar de forma desleixada e repetir solos manjados ad nauseam.

*Mais fotos ao fim da página.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Zakk Sabbath — ao vivo no Best of Blues and Rock Rio de Janeiro

  • Local: Vivo Rio
  • Data: 21 de junho de 2024
  • Produção: Dançar Marketing

Repertório:

  1. Supernaut
  2. Snowblind
  3. Symptom of the Universe
  4. Under the Sun
  5. Tomorrow’s Dream
  6. Wicked World
  7. Fairies Wear Boots
  8. Into the Void
  9. Children of the Grave
  10. Lord of this World
  11. Hand of Doom
  12. Behind the Wall of Sleep
  13. N.I.B.
  14. War Pigs

Fotos de Kiko Loureiro:

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
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Fotos de Zakk Sabbath:

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
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Claudio Borges
Claudio Borges
Jornalista, DJ, Produtor, Apresentador, Editor e o que mais ele encontrar pelo caminho da música. Descobriu Rock em 1982 e só ampliou gosto e conhecimento. Começou a tocar bateria aos 16 anos e guitarra aos 17.

5 COMENTÁRIOS

  1. Informação a respeito dos músicos envolvidos ótimo…mto conhecimento, muita informação…até bem mais que eu como mero apreciador, mas mto crítico! Se a proposta do som não funcionou é pq os mentores do evento não tiveram feeling!

  2. Desculpe mas não concordo com nada do que o jornalista escreveu sobre os shows do Kiko e do Zakk Wylde. Muito negativismo, muita memória seletiva, e muita falta de respeito com os músicos.

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Especialmente por conta de Zakk Wylde, 2º dia de Best of Blues and Rock na cidade ficou marcado por exageros no virtuosismo e fadiga metálica

Saem os cabelos brancos, entram as camisetas pretas. A segunda noite do Best of Blues and Rock, no Rio de Janeiro, durante a última sexta-feira (21), trouxe dois dos maiores expoentes da guitarra virtuose, o que significa uma boa dose de exageros.

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Kiko Loureiro (ex-Angra e ex-Megadeth) e Zakk Wylde (Ozzy Osbourne, Black Label Society) — este com o projeto Zakk Sabbath, tributo ao Black Sabbath — cometeram todo tipo de excesso, possível e imaginável contido na cartilha do heavy metal para apresentar, cada um à sua maneira, suas técnicas exibicionistas.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
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Kiko Loureiro

Recém egresso da banda de Dave Mustaine, Kiko Loureiro prometeu uma seleção do que fez nesses seus 35 anos de carreira (“essa conta deve estar errada”, brincou). Foi o que fez, com participações especiais para ajudá-lo.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Show de guitarrista solo teve a data de validade expirada em algum ponto dos anos 2000. Ainda assim, desbravadores como Joe Satriani e Steve Vai insistem em levar suas pirotecnias instrumentais adiante.

Kiko tentou sair dessa sinuca de bico ao montar uma apresentação sem a obrigatoriedade de se ater às faixas de sua carreira solo. Para essas, há pouco destaque. Via de regra, acabam por conter elementos cruciais apenas aos praticantes das seis cordas e/ou para mostrar quão rápidos e eficientes são ao executarem complexas armadilhas sonoras.

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Obviamente, tais músicas não se limitam a isso. “Reflective” (do álbum “Sounds of Innocence”), “Pau de Arara” (de “No Gravity”) e “Vital Signs” (“Open Source”), mesmo servindo como veículo para a exibição de sua exímia técnica, são composições interessantes e colocam boas melodias no ar. Apenas não funcionam ao vivo da mesma forma que nos discos, em uma audição mais introspectiva.

A experiência do guitarrista de origem carioca (“meu RG é RJ”, diz), que rodou o mundo em suas ex-bandas, foi necessária para a gradual melhora da apresentação. Iniciado ou não no instrumento, fica difícil não prestar atenção na execução da ótima instrumental “Conquer or Die”, vinda de “Dystopia”, primeiro dos dois álbuns de Kiko no Megadeth. Já o medley do Angra com “Spread Your Fire” e “Nova Era” trouxe reações animadas.

Continuando em sua proposta mais abrangente, chamou o primeiro convidado da noite: Bruno Sutter. O Detonator do Massacration não fez feio ao entoar “Nothing to Say”, do Angra. Tarefa árdua replicar um dos destaques do álbum “Holy Land” (1996), onde o saudoso Andre Matos brilha. Na verdade, cantar qualquer música de Matos se mostra missão ingrata devido a maestria de sua obra.

As surpresas não param. O guitarrista assume os vocais em “uma das últimas músicas que compus”. “Killing Time” — do álbum “The Sick, The Dying…and the Dead”, lançado pelo Megadeth em 2022 —, foi executada com a destreza necessária e Kiko se saiu bem ao entoar os versos de Dave Mustaine. Ainda assim, o show tinha cara de festa de amigos. Só os fãs mais ávidos pareciam, verdadeiramente, apreciar o que se passava no palco.

Em seguida, o que muitos já esperavam: o reencontro, no palco, dos ex-parceiros do Angra. Rafael Bittencourt, com guitarra em punho e discurso afiado, tece loas a Kiko e canta “Rebirth”. Música tão importante na carreira do grupo, ganha simbolismo ao encerrar a apresentação e sinalizar outro renascimento desse músico brilhante. Se ampliar o espectro sonoro — tem capacidade de sobra — e não apenas pregar para os convertidos, alçará voos ainda mais altos nesta nova fase.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Kiko Loureiro — ao vivo no Best of Blues and Rock Rio de Janeiro

  • Local: Vivo Rio
  • Data: 21 de junho de 2024
  • Produção: Dançar Marketing

Repertório:

  1. Intro + Overflow
  2. Pau de Arara
  3. Reflective
  4. Vital Signs
  5. Conquer or Die (Megadeth)
  6. Medley: Spread Your Fire + Nova Era (Angra)
  7. Nothing to Say (Angra, com Bruno Sutter)
  8. No Gravity
  9. Killing Time (Megadeth)
  10. Rebirth (Angra, com Rafael Bittencourt)

Zakk Sabbath

Zakk Wylde ganhou fama e escreveu seu nome na história da música pesada ao integrar a banda do ex-vocalista do Black Sabbath, Ozzy Osbourne. Entre idas e vindas com o Prícipe das Trevas, lançou trabalhos solo, concebeu o fugaz Pride and Glory (excelente power trio com trejeitos southern rock) e montou a sua rocha Black Label Society.

Mas o seu amor pelo quarteto de Birmingham não ficou esquecido. Em 2014, formou seu trio Zakk Sabbath para homenagear os pais do heavy metal.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Nesse retorno aos palcos cariocas, trouxe o baterista Joey Castillo (Danzig, Queens of the Stone Age) — em uma noite não muito boa, parecia cansado e, talvez, pouco ensaiado — e o baixista John DeServio (Black Label Society e Cycle of Pain).

Com repertório vasto e de fácil reconhecimento, seria simples supor que o jogo estava ganho desde antes de pisarem no palco. Não foi bem assim.

O início arrasador, que encadeou “Supernaut”, “Snowblind” e “Symptom of the Universe”, serviu para mostrar um grande obstáculo: o som. Guitarra e voz estavam sem definição e com volume aquém do ideal. O instrumento que define o heavy metal precisa estar na cara da audiência, socando-a de forma contínua. Ainda mais em se tratando de show cuja figura principal é o guitarrista. Pode se dizer que até dois, tamanha a importância de Tony Iommi para o gênero.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Por sua vez, a bateria muito mal equalizada, tinha apenas o bumbo alto o suficiente. Caixa e tom praticamente inexistiam. Já no baixo o problema era autoral: o timbre agudo e “estalado” lembrava uma fase bem ruim de Steve Harris (Iron Maiden). Não é a maneira ideal de homenagear mr. Geezer Butler, o maior baixista do metal.

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Nem tudo foi negativo, claro. Se armar um show cover não é tarefa das mais árduas, há de se destacar a escolha de músicas menos óbvias como “Tomorrow’s Dream” e “Wicked World”, evitando assim a desgastada “Paranoid” e a mais que emblemática “Black Sabbath”.

O segundo — e pior — obstáculo, que se mostrou intransponível, foi o excesso de solos ruins e desnecessários que o dono da festa colocou em boa parte das músicas. As dispensáveis extensões em “Under the Sun”, “Into the Void” e “Lord of This World” foram cansativas e mexeram na dinâmica do show. Tá certo que a estrela da noite era Zakk. Suas “fritações” fazem parte. Mesmo assim, se tivesse contido seus arroubos onanísticos, como fez em “Fairies Wear Boots” e “Children of the Grave”, por exemplo, teria animado a disposta plateia.

Não há o que se falar da técnica apurada e particular de Wylde, porém ele se tornou um guitarrista repetitivo. Deitou nos louros da própria fama, evitando o caminho da mudança, que para ele seria muito bem-vinda. Sua persona motoqueiro-viking também cristalizou as mãos que cospem solos reiterativos sem acrescentar às notáveis composições.

Com o desenrolar do tempo, o som melhorou; o show, não. O público queria participar e estava animado para isso, como demonstrou na dobradinha final “N.I.B.” e “War Pigs”, mas já era tarde para contornar a autoindulgência.

Zakk Sabbath é mais que um tributo a Tony Iommi e cia. É a personalidade de Zakk nas músicas do Sabbath. Mas deve haver um jeito melhor de homenagear os mestres do que cantar de forma desleixada e repetir solos manjados ad nauseam.

*Mais fotos ao fim da página.

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Zakk Sabbath — ao vivo no Best of Blues and Rock Rio de Janeiro

  • Local: Vivo Rio
  • Data: 21 de junho de 2024
  • Produção: Dançar Marketing

Repertório:

  1. Supernaut
  2. Snowblind
  3. Symptom of the Universe
  4. Under the Sun
  5. Tomorrow’s Dream
  6. Wicked World
  7. Fairies Wear Boots
  8. Into the Void
  9. Children of the Grave
  10. Lord of this World
  11. Hand of Doom
  12. Behind the Wall of Sleep
  13. N.I.B.
  14. War Pigs

Fotos de Kiko Loureiro:

Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
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Fotos de Zakk Sabbath:

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  1. Informação a respeito dos músicos envolvidos ótimo…mto conhecimento, muita informação…até bem mais que eu como mero apreciador, mas mto crítico! Se a proposta do som não funcionou é pq os mentores do evento não tiveram feeling!

  2. Desculpe mas não concordo com nada do que o jornalista escreveu sobre os shows do Kiko e do Zakk Wylde. Muito negativismo, muita memória seletiva, e muita falta de respeito com os músicos.

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