Spotify deve lançar plano com áudio em alta qualidade em 2024, segundo agência

De acordo com informações, expectativa é de um acréscimo equivalente a US$ 5 em comparação aos outros pacotes

Após muita expectativa, o Spotify deve finalmente lançar um plano com áudio em alta qualidade ainda em 2024. De acordo com informações de fontes ligadas à plataforma, a expectativa é de que a modalidade cobre um valor equivalente a US$ 5 a mais em comparação aos pacotes já disponíveis.

Além da melhor qualidade sonora, a atualização oferecerá aos assinantes “novas ferramentas para criar listas de reprodução e gerenciar suas bibliotecas de músicas”, segundo a Bloomberg – com repercussão do Consequence.

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Competidores no mercado, Apple e Amazon Music já haviam disponibilizado opções sem perda de áudio em 2021, sem cobrar nada aos assinantes. Desde então, a pressão dos usuários no aplicativo mais popular de seu ramo era grande, com várias promessas feitas sem data específica para acontecer.

Valores do Spotify

Recentemente, o Spotify anunciou que aumentaria no exterior o custo de sua assinatura premium de US$ 9,99 para US$ 10,99. O plano inclui 15 horas de audiobooks por mês nos Estados Unidos.

A repercussão inicial soou como uma vitória para compositores e editores. Preços de assinatura mais altos normalmente equivalem a um aumento nos royalties mecânicos. Mas não desta vez.

Conforme registro da Billboard, o serviço de streaming agora afirma que se qualifica para pagar uma taxa de “pacote” com desconto aos compositores por streams premium, já que precisará pagar o licenciamento de livros e músicas pelo mesmo preço – o que é só um dólar mais alto do que quando a música era a única oferta premium.

Além disso, o aplicativo também reclassificará seus planos de assinatura dupla e familiar como pacotes. Para determinar quão grande seria essa perda no valor dos royalties para o negócio da música, a revista americana calculou que os compositores e editores ganharão cerca de US$ 150 milhões a menos em royalties mecânicos durante os primeiros 12 meses da modalidade em vigor, em comparação com o que teriam ganho se essas três assinaturas nunca tivessem sido agrupadas.

Aumento de renda, demissão de funcionários

Uma das críticas que a plataforma vem sofrendo resulta dos relatórios recentes indicando que o Spotify confirmou lucros recordes de mais de 1 bilhão de euros (860 milhões de libras) – após a demissão de funcionários e o aumento dos preços das assinaturas.

A empresa sueca tem cerca de 615 milhões usuários em todo o mundo e investiu uma enorme quantia de dinheiro no crescimento da marca desde o seu lançamento em 2006. No entanto, os relatórios sobre o lucro surgem após um ano em que a marca cortou custos e despediu pessoal.

No final do ano passado, o Spotify anunciou que estava cortando 17% de sua força de trabalho para economizar custos. Isto ocorreu depois de uma decisão anterior de despedir outros 6% no início de 2023, o que na altura disse ser para promover a “velocidade”.

Também veio após a notícia de que o serviço de streaming desmonetizou oficialmente todas as músicas da plataforma com menos de mil streams. A política foi lançada no dia 1º de abril último, mas já vinha sendo planejada há algum tempo. Foi rapidamente criticada por dificultar a geração de royalties e restringir novos artistas que buscam entrar na indústria.

Os relatórios sobre os enormes lucros surgem depois de o número de assinantes premium ter aumentado 14% no primeiro trimestre (até 239 milhões) e após o serviço de streaming ter confirmado que iria aumentar novamente o preço da sua adesão premium mensal.

Além de talentos emergentes expressarem como a ascensão do streaming prejudicou o seu crescimento, nomes mais estabelecidos também se manifestaram para expressar as suas preocupações sobre as consequências de empresas como o Spotify dominarem o cenário.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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