O Sepultura logo vai encerrar suas atividades após 40 anos de carreira. Desde o anúncio da turnê de despedida “Celebrating Life Through Death”, fãs se perguntam se ex-integrantes, em especial os irmãos Max e Iggor Cavalera, irão se reunir com os antigos colegas.
Uma recente entrevista de Max ao canal da revista grega Rock Hard no YouTube indicou que o vocalista e guitarrista não está completamente ocluso à ideia, embora não tenha recebido qualquer convite. Porém, uma publicação ligeiramente enigmática de sua esposa e empresária, Gloria, parece fechar as portas novamente.
Por meio do Facebook, Gloria publicou uma indireta encaminhada a veículos de imprensa que supostamente especulam uma reunião. Em sua visão, há “sites que pegam uma frase e a distorcem” — apesar de a declaração de seu marido estar disponível em vídeo. Ela disse:
“Nota para nossa tribo… não se deixe enganar por sites que pegam uma frase e a distorcem para fazer parecer que significa outra coisa. Não se deixe enganar. Eles só querem sensacionalizar por cliques e não retratar a realidade. O ouro dos tolos não vale a sujeira de onde vem.”
Ainda que falte contexto, é provável que a mencionada entrevista Max Cavalera tenha motivado a publicação. O conteúdo da Rock Hard saiu na última quarta-feira (12), enquanto a postagem de Gloria foi publicada na sexta (14), quando diversos outros veículos — incluindo o site IgorMiranda.com.br — já haviam repercutido as falas.
O que disse Max Cavalera
Durante a entrevista, Max foi perguntado se ele ou seu irmão Iggor foram convidados para participar da despedida. Inicialmente, ele respondeu:
“Não fui convidado. Na verdade, li uma declaração de Andreas [Kisser, guitarrista] sobre não sermos chamados porque estragaríamos a festa. É típico dele dizer algo assim. (risos)”
A seguir, veio talvez o momento com o qual Gloria ficou incomodada. O frontman disse não se opor à possibilidade, desde que não se force a barra.
“Não sei. Acho que vou deixar as coisas acontecerem do jeito que elas vão acontecer. Não vou forçar nada. Se chegar um momento em que sentirmos que devemos fazer uma reunião… ok, tudo bem, desde que façamos do jeito certo. Assim como com essas regravações que estou fazendo com Iggor para os antigos discos. Acho que as fizemos do jeito certo — honestas, adequadas, do coração. Mas, no momento, não estou pensando nisso.”
Max também disse não entender o que levou os antigos companheiros a decidir pelo fim das atividades. E se usou como exemplo para justificar.
“Eu não entendo essa ideia. Não sei se foram forçados a fazer isso, ou se é uma decisão mútua de simplesmente parar de tocar porque não querem mais. Não sei. Eu mesmo não consigo viver sem música. Eu preciso tocar ao vivo. É como o ar que eu respiro. Amo o que faço com Iggor e pretendemos continuar.”
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