Apesar de o Pink Floyd ter sido a grande vitrine da carreira de David Gilmour, sua história foi muito além, tanto como artista solo quanto nas participações em outros projetos. Dois deles envolveram figuras que foram seus ídolos antes da fama.
Um foi a colaboração com Pete Townshend (The Who) no disco “White City: A Novel” (1985). O segundo caso aconteceu pouco antes da virada do século, quando se juntou a Paul McCartney no álbum e turnê “Run Devil Run”.
Em entrevista ao Record Collector, resgatada pelo Far Out Magazine, o músico britânico refletiu sobre os dois momentos. Especialmente o derradeiro, ligado à banda que, de acordo com o próprio, o ensinou tudo.
“Fiquei me sentindo como uma criança, de verdade. Imagina entrar no Estúdio 2 de Abbey Road e sentar junto a Paul McCartney com sua guitarra plugada. Pode parecer um dia comum de trabalho, mas claro que não. É algo mágico.”
Houve até espaço para resgatar um clássico dos primórdios dos Beatles, de acordo com Gilmour, por sua sugestão.
“Consegui persuadi-lo a cantar ‘I Saw Her Standing There’ no Cavern, comigo fazendo as partes de John Lennon. Foi absolutamente fantástico. Estive no The Who, nos Beatles e no Pink Floyd! Tente superar isso, motherf*cker!”
Paul McCartney e “Run Devil Run”
“Run Devil Run” reúne covers de músicas dos anos 1950, além de três faixas inéditas na mesma linha sonora. Foi o primeiro disco após a morte de Linda McCartney. Paul viu o reencontro com suas raízes como parte do processo terapêutico.
Além de Gilmour, a banda de apoio contou com Ian Paice (Deep Purple) na bateria. Ganhou disco de ouro no Reino Unido, onde chegou ao 12º lugar na parada. Um show no Cavern Club, em Liverpool, foi transmitido via internet e posteriormente lançado em DVD.
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