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Os melhores riffs do Black Sabbath, segundo Geezer Butler

Baixista teve dificuldades para mencionar apenas um, escolhendo vários da formação original

A característica mais marcante da carreira do Black Sabbath reside na capacidade de o guitarrista Tony Iommi compor riffs. As frases são muitas vezes simples. Porém, sempre efetivas. A ponto de os aspirantes e fãs ficarem se questionando: “Como eu não pensei nisso antes?”.

O baixista Geezer Butler acompanhou boa parte dessa saga, sendo o segundo membro original mais tempo presente. Obviamente, ele também possui seus momentos preferidos e foi desafiado a mencioná-los. Todos pertencem ao período em que Ozzy Osbourne cantava e Bill Ward comandava a bateria.

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Disse o instrumentista durante entrevista de 2004 à Bass Player:

“Sempre amei o riff de ‘Black Sabbath’, porque foi a primeira música que criamos. Mas há tantos deles. ‘Sweet Leaf’, ‘Hole in the Sky’ e, claro, ‘Iron Man’.”

Ainda sobrou espaço para mencionar uma música que ganhou elogiada regravação do Sepultura nos anos 1990.

‘Symptom of the Universe’ é um dos melhores riffs de todos os tempos. Há muitas músicas que nem me lembro de ter escrito ou gravado!”

Sobre Geezer Butler

Terence Michael Joseph Butler nasceu em Aston, Inglaterra. Ganhou seu apelido aos oito anos de idade, por se referir a todos os amigos como geezer (velhote). Desde a infância, adotou uma dieta vegetariana, se tornando vegano com o passar da vida. É um ativista pelas causas animais, tendo colaborado com a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) em várias campanhas.

Muito influenciado pelos textos de Aleister Crowley, Butler foi o principal letrista do Black Sabbath nos anos da formação original. Entre idas e vindas, também integrou a banda solo de Ozzy Osbourne duas vezes. Entrou em 1989 para a turnê de “No Rest for the Wicked”, ficou até 1991 e retornou em 1995, quando gravou o álbum “Ozzmosis”.

Teve um projeto solo que variou de nome, começando como Geezer Butler Band e passando por Geezer até chegar em G/Z/R. A sonoridade também se alterou com o passar dos anos, agregando influências contemporâneas. Ainda participou recentemente do supergrupo Deadland Ritual, com membros atuais e antigos do Guns N’ Roses, Scars on Broadway e de Billy Idol.

Black Sabbath, o fim e o futuro

O Black Sabbath realizou seu último show no dia 4 de fevereiro de 2017, em Birmingham, onde deu início às atividades. Recentemente, Ozzy revelou que gostaria de reunir os quatro músicos originais e realizar mais uma apresentação. A ideia é que Bill Ward esteja presente, o que não aconteceu na derradeira turnê.

Disse o vocalista ao podcast “The Madhouse Chronicles”, conforme transcrição do Blabbermouth:

“Não foi o Black Sabbath que terminou a história, ficou como algo inacabado. Se eles quisessem fazer mais um show com Bill, eu aproveitaria a chance. Você sabe o que seria legal? Se fôssemos a um clube ou algo assim sem avisar, simplesmente subíssemos no palco e fizéssemos isso. Começamos em um clube e terminaríamos assim.”

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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