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Dream Theater tocará músicas da era Mangini com Mike Portnoy? Ele responde

Parceria com o baterista canadense rendeu 5 álbuns de estúdio e o único Grammy da carreira da banda até o momento

Apesar de Mike Portnoy ser visto como a figura eterna na representatividade da bateria quando o assunto é Dream Theater, não dá para dizer que os 13 anos com Mike Mangini na função foram um fracasso. O período rendeu 5 álbuns de estúdio, além de registros ao vivo. Também deu à banda seu único Grammy até o momento, conquistado em 2022 com a faixa “The Alien”, do disco “A View from the Top of the World” (2021).

Sendo assim, não surpreenderia caso o grupo decida incluir alguma composição dessa época nos vindouros shows. Ao mesmo tempo, não costuma ser uma atitude muito comum quando se trata de reuniões de nomes históricos do rock e do metal. A Rolling Stone resolveu esclarecer a dúvida perguntando diretamente ao músico que reassumiu o posto.

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Ele, que era o responsável por elaborar o repertório das apresentações no passado, declarou:

“Uma das coisas que discutimos comigo quando voltei foi sobre setlists para futuras turnês. John (Petrucci, guitarrista) e os caras estavam abertos para eu retomar as rédeas. Mas com isso veio a discussão: o que vamos fazer com tudo dos últimos 13 anos? Preciso mergulhar nesses álbuns, fazer minha pesquisa e aprender essas músicas, porque obviamente tudo tem que ser representado. Não vou falar por esses caras, mas não acho que eles queiram que essa fase seja simplesmente apagada da história da banda.”

Petrucci concordou e até mencionou a música “vencedora”.

“Certamente não queremos apagar essa época. Especialmente ‘The Alien’. Eu acabei de dizer isso?”

O vocalista James LaBrie completou, não sabemos se ironicamente ou sério:

“A ironia é que eu não quero cantar essa música em específico.”

Mike Portnoy e os álbuns sem sua presença

Em 2022, Portnoy foi assistir a um show do Dream Theater no The Beacon Theatre, em Nova York. O momento serviu para reconectar o músico ao vocalista James LaBrie, única peça que ainda faltava na remontagem do quebra-cabeça. Questionado sobre como se sentiu na posição de espectador, o baterista deixou escapar que já conhecia os discos após sua saída.

“Eu estaria mentindo se não dissesse que isso me fez sentir falta da banda. Durante esses 13 anos, observei tudo do lado de fora, apenas para me manter atualizado. Realmente não fiquei totalmente envolvido com o que estavam fazendo porque, honestamente, seria doloroso. Eles lançavam um novo álbum e eu sempre ouvia uma ou duas vezes, só por curiosidade. Mas foi doloroso. Então demorei muitos e muitos anos para poder assistir a um show do Dream Theater.”

Além do já citado “A View from the Top of the World”, o grupo lançou no período sem a presença de Mike os seguintes trabalhos de material inédito: “A Dramatic Turn of Events” (2011), “Dream Theater” (2013), “The Astonishing” (2016) e “Distance Over Time” (2019).

A manifestação de Mike Mangini

Logo após o anúncio oficial da retomada da formação anterior, Mike Mangini publicou uma nota oficial sobre o assunto. Ele disse:

“Entendo a decisão do Dream Theater de trazer Mike Portnoy de volta neste momento. Como foi dito desde o primeiro dia, minha função não era preencher todos os papéis que Mike ocupava na banda. Meu papel era tocar bateria para ajudar a banda a seguir em frente. Minha missão principal de manter os shows funcionando todas as noites foi uma experiência intensa e gratificante.

Felizmente, pude tocar com esses músicos icônicos e ter alguns momentos divertidos e bem-humorados com eles. Também gostei muito de passar muito tempo com a equipe. E ainda houve a vitória no Grammy, que foi incrivelmente satisfatória.

Aos fãs: muito obrigado por serem incríveis comigo. Fico admirando as fotos que tenho de todos vocês enlouquecendo e se divertindo. Por fim, eu realmente amo a banda, a equipe e o gerenciamento, e desejo a eles e à toda a organização tudo de melhor.”

Na postagem do Instagram, o próprio Portnoy escreveu:

“Obrigado, Mike, por ser sempre tão elegante e respeitoso (e por tocar bateria incrivelmente bem) nestes últimos 13 anos. Obrigado por lidar com essa mudança com tanta dignidade e classe! Só desejo o melhor para você sempre!”

O futuro do Dream Theater

No momento da publicação desta matéria, o Dream Theater segue trabalhando em seu primeiro álbum após a reunião. Recentemente, a banda anunciou que o processo de composição e as partes de bateria já estavam finalizados. Não há data de lançamento prevista até o momento.

Enquanto isso, o quinteto anunciou o início de uma turnê mundial celebrando 40 anos de sua fundação. Os shows começam pela Europa no mês de outubro. Todos os detalhes revelados até agora podem ser conferidos clicando aqui.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Sendo assim, não surpreenderia caso o grupo decida incluir alguma composição dessa época nos vindouros shows. Ao mesmo tempo, não costuma ser uma atitude muito comum quando se trata de reuniões de nomes históricos do rock e do metal. A Rolling Stone resolveu esclarecer a dúvida perguntando diretamente ao músico que reassumiu o posto.

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Ele, que era o responsável por elaborar o repertório das apresentações no passado, declarou:

“Uma das coisas que discutimos comigo quando voltei foi sobre setlists para futuras turnês. John (Petrucci, guitarrista) e os caras estavam abertos para eu retomar as rédeas. Mas com isso veio a discussão: o que vamos fazer com tudo dos últimos 13 anos? Preciso mergulhar nesses álbuns, fazer minha pesquisa e aprender essas músicas, porque obviamente tudo tem que ser representado. Não vou falar por esses caras, mas não acho que eles queiram que essa fase seja simplesmente apagada da história da banda.”

Petrucci concordou e até mencionou a música “vencedora”.

“Certamente não queremos apagar essa época. Especialmente ‘The Alien’. Eu acabei de dizer isso?”

O vocalista James LaBrie completou, não sabemos se ironicamente ou sério:

“A ironia é que eu não quero cantar essa música em específico.”

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Em 2022, Portnoy foi assistir a um show do Dream Theater no The Beacon Theatre, em Nova York. O momento serviu para reconectar o músico ao vocalista James LaBrie, única peça que ainda faltava na remontagem do quebra-cabeça. Questionado sobre como se sentiu na posição de espectador, o baterista deixou escapar que já conhecia os discos após sua saída.

“Eu estaria mentindo se não dissesse que isso me fez sentir falta da banda. Durante esses 13 anos, observei tudo do lado de fora, apenas para me manter atualizado. Realmente não fiquei totalmente envolvido com o que estavam fazendo porque, honestamente, seria doloroso. Eles lançavam um novo álbum e eu sempre ouvia uma ou duas vezes, só por curiosidade. Mas foi doloroso. Então demorei muitos e muitos anos para poder assistir a um show do Dream Theater.”

Além do já citado “A View from the Top of the World”, o grupo lançou no período sem a presença de Mike os seguintes trabalhos de material inédito: “A Dramatic Turn of Events” (2011), “Dream Theater” (2013), “The Astonishing” (2016) e “Distance Over Time” (2019).

A manifestação de Mike Mangini

Logo após o anúncio oficial da retomada da formação anterior, Mike Mangini publicou uma nota oficial sobre o assunto. Ele disse:

“Entendo a decisão do Dream Theater de trazer Mike Portnoy de volta neste momento. Como foi dito desde o primeiro dia, minha função não era preencher todos os papéis que Mike ocupava na banda. Meu papel era tocar bateria para ajudar a banda a seguir em frente. Minha missão principal de manter os shows funcionando todas as noites foi uma experiência intensa e gratificante.

Felizmente, pude tocar com esses músicos icônicos e ter alguns momentos divertidos e bem-humorados com eles. Também gostei muito de passar muito tempo com a equipe. E ainda houve a vitória no Grammy, que foi incrivelmente satisfatória.

Aos fãs: muito obrigado por serem incríveis comigo. Fico admirando as fotos que tenho de todos vocês enlouquecendo e se divertindo. Por fim, eu realmente amo a banda, a equipe e o gerenciamento, e desejo a eles e à toda a organização tudo de melhor.”

Na postagem do Instagram, o próprio Portnoy escreveu:

“Obrigado, Mike, por ser sempre tão elegante e respeitoso (e por tocar bateria incrivelmente bem) nestes últimos 13 anos. Obrigado por lidar com essa mudança com tanta dignidade e classe! Só desejo o melhor para você sempre!”

O futuro do Dream Theater

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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