Após a série “The Beatles: Get Back” (2021), a Disney deve lançar um novo projeto sobre os Beatles. Por meio das redes sociais, a companhia postou nesta segunda-feira (15) uma imagem misteriosa relacionada ao Fab Four.
A foto em questão segue os moldes da capa do disco “Let It Be” (1970), mas, em vez do retrato dos músicos, traz espaços em branco. No topo do registro, há os dizeres “at last” (em tradução livre, finalmente), enquanto, embaixo, há o logo do quarteto e do streaming Disney +.
Já a legenda diz: “Haverá uma resposta” (“Haverá uma resposta”), trecho da letra da canção que batiza o álbum de 1970. Veja:
A página inicial do site oficial dos Beatles apresenta a mesma imagem. Apesar de não ter saído qualquer informação sobre o conteúdo, a suspeita é de que seja uma versão remasterizada do filme homônimo disponibilizado em 1970 para acompanhar o “Let It Be” (via Ultimate Classic Rock).
Originalmente dirigido por Michael Lindsay-Hogg, o documentário mostra os bastidores das gravações do material, sobretudo os conflitos internos. Parte das filmagens apareceram na série “Get Back”. É provável que Peter Jackson, responsável pela produção mais recente, esteja envolvido na nova versão.
Sobre “The Beatles: Get Back”
Disponível no Disney+, “The Beatles: Get Back” resgata o material produzido pelo diretor britânico Michael Edward Lindsay-Hogg entre os dias 2 e 31 de janeiro de 1969. Na época, os Beatles trabalhavam em estúdio na criação de um álbum que seria intitulado “Get Back”, mas acabou se tornando “Let It Be” (1970), o último da carreira da banda.
A ideia era produzir um especial de TV na época, mas o projeto se transformou no documentário “Let It Be”, também lançado em 1970. O período foi marcado por tensões internas na banda, com direito a uma breve saída do guitarrista George Harrison. Por esse e outros motivos, o álbum acabou engavetado e a banda gravou “Abbey Road” (1969) em seguida, sendo lançado antes do próprio “Let It Be”.
Agora, o novo projeto restaurou e digitalizou o filme original, além de apresentar material complementar.
Para isso, Peter Jackson, notável por trabalhos como a trilogia “O Senhor dos Anéis”, ficou a cargo de analisar 55 horas de filmagens inéditas sobre as sessões em estúdio. Além disso, ele gerenciou 140 horas em captações de áudio para decidir o que aproveitar.
Em comunicado anterior, Peter Jackson disse que o filme original focou demais na tensão existente entre os integrantes – o que não aconteceu na nova produção. “Existem momentos dramáticos, mas nada como o que as pessoas dizem há tanto tempo”, disse.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.