A parceria entre Slash e Myles Kennedy já dura mais de uma década e ganhou 4 capítulos em forma de álbuns de estúdio – além de uma série de registros ao vivo e participações especiais em trilhas.
Mas, curiosamente, o guitarrista não imaginava que o frontman do Alter Bridge aceitaria o convite para a primeira turnê, que acabou servindo como ponto de partida uma frutífera união.
A revelação foi feita em entrevista à SiriusXM, transcrita pelo Rock Celebrities.
“Conheci Myles durante a gravação do meu primeiro disco solo, em 2010. Só depois o convidei para fazer a turnê de divulgação. Quando ele aceitou, foi uma surpresa. Não estava esperando, por conta de sua agenda com o Alter Bridge. Achei que diria ‘Não tenho tempo para você’, mas não foi o que aconteceu. A partir daquele momento começamos a formar a banda que temos até hoje.”
Desde então o grupo, conhecido como Myles Kennedy & The Conspirators, é basicamente o mesmo. A única mudança aconteceu na guitarra base, quando Bobby Schneck cedeu espaço a Frank Sidoris. De resto, o baixista Todd Kerns e o baterista Brent Fitz seguem a bordo ininterruptamente.
Slash e “4”
Lançado em 11 de fevereiro de 2022, “4” é o mais recente fruto da colaboração. Teve desempenho discreto nos Estados Unidos, chegando apenas ao 93º lugar na Billboard 200. Em compensação, chegou ao top 20 em 15 paradas europeias, além da australiana.
Foi o primeiro disco distribuído pelo selo Gibson Records, criado pela lendária fábrica de instrumentos com quem o instrumentista possui parceria profissional desde os tempos de Guns N’ Roses.
Sobre Myles Kennedy
Nascido em Boston, Myles Richard Bass construiu reputação participando de grupos como Cosmic Dust, Citizen Swing e The Mayfield Four, com sonoridades bem distintas entre si.
Em 2001, fez uma ponta no filme “Rock Star” como o fã que subiu ao palco com o Steel Dragon após Izzy Cole dar no pé durante um show. Nos bastidores, conheceu o baterista Jason Bonham, o que renderia um futuro convite para ensaiar e compor com os músicos do Led Zeppelin.
Dois anos mais tarde, se juntaria aos instrumentistas do Creed no Alter Bridge, banda que já lançou sete discos de estúdio e se consagrou como um dos principais nomes no hard rock de sua geração.
Também possui dois álbuns solo: “Year of the Tiger” (2018) e “The Ides of March” (2021).
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