A família do baterista Rui Motta anunciou o seu falecimento aos 72 anos de idade. O músico se destacou como integrantes d’Os Mutantes entre 1973 e 1978, participando da “fase progressiva” do grupo. No período, registrou os álbuns “Tudo Foi Feito Pelo Sol” (1974) e “Mutantes Ao Vivo” (1976).
Também gravou e excursionou com nomes como Erasmo Carlos, Ney Matogrosso, Zé Ramalho, Sá e Guarabyra, Moraes Moreira, Marina Lima e Bebeto Alves, entre outros. Ainda se fez presente em “Till We Have Faces” (1984), álbum do guitarrista Steve Hackett (ex-Genesis) registrado no Brasil. Na ocasião, dividiu a função com Sérgio Lima e Ian Mosley, membro do Marillion.
A causa do falecimento não foi informada. O velório aconteceu na manhã desta quinta-feira (18). O corpo foi sepultado às 13h30 no Cemitério de São João Batista, no bairro de Botafogo, na capital carioca.
Rui Motta, carreira solo e oficina
Além dos trabalhos com artistas e bandas, Rui Motta lançou quatro discos solo. Ainda teve uma marca de baqueta com seu nome – modelo 1002 Rui Motta – da C. Ibañez. Na área didática, tem sete livros editados e dezenas de vídeos instrucionais na Internet.
Em 2006, inaugurou a Oficina de Bateria Rui Motta no Rio de Janeiro, escola voltada para a formação de instrumentistas através de um programa exclusivo, criado e organizado pelo próprio.
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