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Por que a formação final do Kiss durou tanto, segundo Tommy Thayer

Quarteto que também contava com Paul Stanley, Gene Simmons e Eric Singer representou as duas últimas décadas da banda

Apesar da preferência dos fãs por outras formações, o último lineup do Kiss foi o mais duradouro de toda a carreira. Oficialmente, Paul Stanley (voz e guitarra rítmica), Gene Simmons (voz e baixo), Eric Singer (bateria e voz) e Tommy Thayer (guitarra solo e voz) uniram forças em 2004, após passagens intercaladas dos últimos citados.

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O quarteto permaneceu junto até o final do ano passado em carne e osso. Além de seguiram representando a marca em atividades futuras, eles também foram eternizados nos avatares, que assumirão a linha de frente dos espetáculos para as gerações futuras.

Em entrevista à revista Guitar World, Thayer teorizou sobre o que fez a derradeira escalação perdurar.

“Acho que a dinâmica da vida sempre evolui. Conforme você cresce, você muda; e a dinâmica e a química com as pessoas ao seu redor também mudam. Amadurecem em direções diferentes. É realmente o momento em que pessoas com ideias semelhantes e uma certa química funcionam, e foi isso que aconteceu com Eric Singer, eu, Paul e Gene nos últimos 20 para 25 anos.”

O homem de confiança do Kiss

Além de integrante do grupo, Tommy foi o faz-tudo do Kiss desde o final dos anos 1980. A situação o colocou em uma posição que o próprio considera de privilégio.

“Eu estive na posição única de ser um fã do Kiss primeiro, depois ter o envolvimento da minha banda anterior com o Kiss nos anos 80, para a seguir trabalhar nos bastidores do Kiss nos anos 90. No final, ainda estive na banda por um longo tempo. O segredo é construir confiança e respeito. Criar um ambiente no qual as pessoas se sintam confortáveis vivendo, viajando e trabalhando juntas.”

Sobre Tommy Thayer

Nascido em Portland, Oregon, Estados Unidos, Thomas Cunningham Thayer é filho de uma cantora clássica/violinista com um militar de reserva, empresário e líder comunitário. Começou a carreira tocando em bandas locais.

Seu primeiro momento de destaque ocorreu no Black ‘N Blue. Lançou 4 álbuns de estúdio, produzidos por Dieter Dierks, Bruce Fairbairn e Gene Simmons. Apesar de não ter feito tanto sucesso, o grupo se tornou um nome respeitado entre os fãs do hard rock oitentista.

A partir do final dos 1980, passou a se envolver com os bastidores do Kiss, atuando tanto na parte empresarial como na função de compositor. Assinou faixas nos álbuns “Hot In The Shade” (1989), “Carnival Of Souls: The Final Sessions” (1997) e “Psycho Circus” (1998) – tendo gravado passagens nesse último. Em 2002 substituiu Ace Frehley no posto de guitarrista, permanecendo até o final.

Seu currículo também conta com gravações ao lado de Jimmy Barnes, Doro Pesch, Loverboy, Medicine Wheel, Shake The Faith e Harlow, entre outros.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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