O AC/DC já era uma banda estabelecida na Austrália em 1977. Porém, faltava o passo além para dominar o mundo. Ele começou a ser dado com “Let There Be Rock”. De certo modo, o álbum é considerado uma espécie de “virada de chave” na carreira do quinteto.
Em entrevista de 1992 à Classic Rock, o guitarrista Malcolm Young elaborou sobre o assunto. Ele destacou a busca por um aprimoramento musical sem perder a essência do grupo, deixando o som e seu contexto mais trabalhados.
“Suponho que estávamos ficando um pouco mais sérios e queríamos um som mais cru, cortando aqueles refrões comerciais como o de ‘T.N.T.’. Sabíamos exatamente o que queríamos, pelo menos umas três faixas ao vivo realmente fortes para dar corpo ao set.”
Reconhecendo que não conseguia lembrar muito bem de qual música estava em qual disco, Malcolm se valeu da ajuda do repórter para mencionar destaques.
“‘Whole Lotta Rosie’ estava naquele álbum, não estava? Sabíamos que seria uma vencedora infalível. ‘Bad Boy Boogie’ e ‘Let There Be Rock’ foram as outras duas que achamos que iriam longe no palco. Essas três ofuscaram a maioria das outras e seguiram no set ao vivo anos depois.”
AC/DC e “Let There Be Rock”
Quarto álbum lançado na Austrália e terceiro mundial, “Let There Be Rock” foi o último do AC/DC a contar com o baixista Mark Evans. A edição internacional contou com a primeira aparição do logotipo oficial da banda, que a acompanha desde então.
O tracklist nos Estados Unidos, Canadá e Japão contam com “Problem Child” no lugar de “Crabsody In Blue”. A versão é mais curta que a original, presente no álbum “Dirty Deeds Done Dirt Cheap” (1976). O disco vendeu mais de 5 milhões de cópias em todo o mundo.
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