Michael Schenker sabia que queria viver de música desde a infância. O guitarrista alemão, hoje com 68 anos de idade, pegou uma guitarra pela primeira vez aos nove e nunca mais parou.
Como o próprio já destacou para a The Creative Independent, “intuitivamente sabia o que queria fazer no início da minha vida”. Ainda, “se algo é para ser, não é realmente difícil de fazer, porque faz parte de quem você é”.
Sendo assim, na sua opinião, músicos de verdade não têm um “plano B” para caso a carreira não dê certo. Durante recente conversa com o canal The Flying V Documentary, transcrita pela Ultimate Guitar, ele expôs o ponto de vista.
Primeiramente, Michael contou como sua vocação mostrou-se muito cedo. Por consequência, sentia que as pessoas não levavam a sério o seu sonho profissional.
“Sempre fui músico. Desde os três anos eu cantava, adorava tocar bateria. Eu tinha 14 anos e minha mãe e sua amiga estavam na rua e disseram: ‘você consegue acreditar que Michael quer se tornar um músico profissional?’. E então elas riram. Mas não era uma questão de ser profissional ou não. Eu queria viver minha vida com a guitarra.”
Sem plano B para “músico de verdade”
Então, o guitarrista disse que sempre focou apenas em tocar. Questionamentos, preocupações externas e busca por outras alternativas de vida e trabalho além da música não importam para quem é um “músico de verdade”, em suas palavras.
“Ouço as pessoas dizerem: ‘hoje é diferente, é muito mais difícil, o que eu faço se tal coisa acontecer?’. Nunca me perguntei isso. Eu só tocava e estava feliz tocando. Eu não estava preocupado se ganharia dinheiro de algum lugar. Havia sempre alguma coisa para comer. Quem é músico de verdade não procura um plano B. Você não procura nenhum plano. Você simplesmente faz isso. Você é isso. Você é apenas um músico compassivo e isso é tudo, você não se preocupa, não duvida de nada.”
Sobre Michael Schenker
Nascido em Sarstedt, Alemanha Ocidental, Michael Schenker começou a tocar com o Scorpions ainda menino. Quando o grupo lançou seu álbum de estreia, “Lonesome Crow”, tinha 17.
Após uma turnê com o UFO, acabou se juntando ao grupo britânico. Entre idas e vindas, fez parte da banda em três distintas ocasiões. Também participou do Contraband, além de ter brevemente substituído Robbin Crosby no Ratt.
Em sua lista de convites recusados ou ignorados estão propostas e testes com Aerosmith, Ozzy Osbourne e Deep Purple.
Após um breve retorno ao Scorpions, se estabeleceu de vez como cabeça de seus projetos: Michael Schenker Group, McAuley Schenker Group, Michael Schenker’s Temple of Rock e Michael Schenker Fest.
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