Foi cancelado o show de Tim “Ripper” Owens em Vitória, marcado para esta sexta-feira (10). Segundo nota divulgada pela empresa Journey Rock, responsável pela organização do evento, o motivo foi a baixa venda de ingressos.
Além do vocalista do KK’s Priest e ex-Judas Priest / Iced Earth, as bandas Sinistra e Clash Bulldog’s também tocariam na data, como atrações de abertura. A London Music, casa de shows que havia sido escolhida para a ocasião, tem capacidade para até 700 pessoas, conforme o veículo local ES Hoje.
No segundo lote, o ingresso do tipo pista meia-entrada ou solidária (com a doação de 1 kg de alimento não perecível) saía por R$ 100; já a inteira, R$ 200. Na modalidade chamada “frontsage”, mais perto do palco, a entrada inteira no terceiro lote custava R$ 260,com meia ou solidária a R$ 130, de acordo com informações da Agenda Metal. Havia ainda uma opção VIP com bebidas e comidas por R$ 180, além de meet & greet com o artista por R$ 80 — com a obrigatoriedade de garantir o tíquete da apresentação separadamente.
No comunicado, a Journey Rock destaca que nenhuma das atrações teve culpa pelo ocorrido. Também afirma que o reembolso das entradas será feito de forma integral e que há a possibilidade de trazer o vocalista ao local no futuro, dependendo do interesse manifestado pelo público.
Diz o texto publicado nas redes sociais:
“Infelizmente, o real motivo do cancelamento é a baixa venda. Vale ressaltar que as atrações não têm responsabilidade alguma com o cancelamento, tanto que toda nossa produção já estava pronta há dias. Acontecerá o reembolso [das vendas] online e em pontos de venda de todos os setores integralmente. Ano que vem há a possibilidade de trazer as mesmas atrações em uma nova tentativa? Isso vai depender exclusivamente do público.”
Em postagem no Instagram, Tim “Ripper” Owens compartilhou as datas remanescentes da excursão pelo país — anunciada no fim de setembro — e sinalizou o cancelamento do show em Vitória. Quando perguntado na seção de comentários o motivo, o artista atribuiu à falta de divulgação:
“Foi culpa dos promotores, que não fizeram anúncios do show. O Rio fez mais propaganda num dia do que Vitória fez durante todo o tempo.”
Tim “Ripper” Owens no Brasil
Tim “Ripper” Owens está excursionando pelo Brasil desde o início de novembro. No último dia 1º, o vocalista cantou em Santo André, no Santo Rock Bar. Depois, seguiu para a capital paulista, onde se apresentou na Horror Expo SP, e então foi para Curitiba e Rio de Janeiro. Ele ainda passará por Contagem e Goiânia nas seguintes datas:
- 11/11 – Contagem (MG) @ Iron Rock Pub
- 12/11 – Goiânia (GO) @ Goiânia Noise Festival
Essa foi a segunda vez do cantor no país somente este ano. Em abril, ele realizou uma série de eventos em parceria com o alemão Udo Dirkschneider (U.D.O., ex-Accept).
Sobre o vocalista
Nascido em Akron, Ohio, nos Estados Unidos, Tim “Ripper” Owens ficou famoso por integrar uma das principais bandas de heavy metal de todos os tempos, o Judas Priest, entre 1996 e 2003. Na vaga que era de Rob Halford, gravou os álbuns “Jugulator” (1997) e “Demolition” (2001), além do ao vivo (e vídeo) “Live in London” (2002/03).
Construiu ainda uma longa discografia com Iced Earth, Winter’s Bane, Yngwie Malmsteen, Beyond Fear, Charred Walls of The Damned e KK’s Priest, entre outros. Além disso, tem trabalhos em carreira solo: o álbum “Play My Game” (2009) e o EP “Return to Death Row” (2022).
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Aconteceu o mesmo com o show do Glenn Hughes em Curitiba, que era pra ter sido anteontem. A justificativa foi que ele estava gripado. Quem assistiu ao show de Porto Alegre, na véspera, informa que ele realmente disse ao público estar gripado, mas o fato é que tinham sido vendidos pouquíssimos ingressos para o show de Curitiba.
Eu assisti o show de Porto Alegre e ele estava gripado mesmo.Mesmo assim foi um excelente show.
Sou morador da Grande Vitória e digo com todas palavras e convicção não foi por falta de divulgação e sim por falta de interesse do público, falo pq além de ter comprado o ingresso, vi e ajudei na publicação por livre e espontânea vontade. O desinteresse do público capixaba em shows de Metal é gigante e não é tanto que quase não possue bandas autorais de metal e as poucas que tem brigam para sobreviver em um cenário ridículo e caótico.