O nome de uma banda pode se tornar um fardo depois do sucesso. Nem mesmo os integrantes simpatizam pela vida toda, sem contar aqueles que já não gostavam desde o começo, mas não conseguiram criar uma alternativa melhor. O baterista Stewart Copeland, do The Police, é um exemplo.
Em entrevista ao “The Hole Podcast”, transcrita pelo Ultimate Guitar, o músico não se furtou de deixar um comentário nada elogioso à nomenclatura que o consagrou ao lado de Sting e Andy Summers.
Ele afirmou:
“‘The Police’ era um nome terrível. Embora tenha alcançado seu efeito hostil – fazendo com que nos rotulassem como punks –, não podemos protegê-lo.”
Em seguida, Copeland apontou o grande problema do nome.
“Não somos donos da palavra ‘polícia’, como é o caso do Grateful Dead – esse nome remete a eles, ninguém mais pode se chamar Grateful Dead. No nosso caso, há pessoas em todas as cidades do mundo dirigindo carros com a inscrição ‘polícia!’ [risada]”
The Police e Stewart Copeland
Fundado em Londres no ano de 1977, o The Police emergiu em meio à cena new wave misturando influências de rock clássico, punk, reggae e jazz. Em menos de 10 anos, se tornou fenômeno mundial, vendendo mais de 75 milhões de cópias dos seus 5 álbuns de estúdio.
Entre 2007 e 2008, o grupo se reuniu para uma série de shows — até o momento, a última.
Stewart Copeland está lançando o livro de memórias “Police Diaries”, compilando registros fotográficos e textuais da história da banda. A publicação em inglês está a cargo da editora Rocket 88. Por hora, não há previsão de uma versão em português.
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