Phil Collins não apenas acompanhou a história do rock de perto como teve até mesmo a oportunidade de acompanhar alguns dos melhores músicos e bandas com o passar da carreira.
Pessoas mais novas talvez nem se lembrem, mas o baterista do Genesis e popstar solo era uma espécie de Dave Grohl de sua geração. Sempre que pintava a possibilidade de uma jam ou colaboração, lá estava ele.
Sendo assim, o inglês possui alguma vivência para determinar quem estaria no topo da cadeira artística. Em depoimento ao escritor americano David Sheff, resgatado pelo Rock and Roll Garage, o homem que dá nome a uma colina em “South Park” não se furtou de declarar o amor pelos Beatles. Especialmente a Paul McCartney, embora com ressalvas.
“Quando McCartney tem coragem, ele é ótimo. Houve alguma conversa sobre eu produzi-lo. Eu gostei da ideia. Eu pensei: só para colocar um pouco de culhões na produção. Tenho certeza de que ele conserva isso dentro de si, apenas não expõe.”
E o motivo para essa hesitação, de acordo com Collins, seria parcialmente responsabilidade do próprio público.
“Todo mundo olha para McCartney e quer os Beatles, o que é impossível. Os Beatles foram provavelmente a melhor banda de todos os tempos. Agora ele tem que fazer o que quiser. Infelizmente, pode não ser isso que o público quer ouvir dele.”
Phil Collins e Beatles
Curiosamente, Phil chegou a participar de “A Hard Day’s Night” (1964), primeiro filme da carreira dos Beatles. À época com pouco mais de 12 anos, ele aparece em meio a uma multidão de fãs que persegue a banda, ajudando a institucionalizar o período histórico que ficou conhecido como Beatlemania.
Junto de Paul McCartney, Collins integra o seletíssimo grupo de músicos que vendeu mais de 100 milhões de discos tanto com sua banda quanto como artista solo. O único outro integrante é Michael Jackson.
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