Lançada em 1973 para a trilha do filme de mesmo nome – pertencente à franquia James Bond (007) –, “Live and Let Die” se tornou uma das músicas mais populares do Wings, banda de Paul McCartney pós-Beatles. A faixa chegou ao segundo lugar na Billboard Hot 100, principal parada de singles dos Estados Unidos, permanecendo no chart por 14 semanas.
Quase 20 anos depois, em 1991, o Guns N’ Roses registrou uma versão que entrou no álbum “Use Your Illusion I”. Apesar de não ter feito o mesmo sucesso da original, repercutiu o suficiente para fazer parte do setlist de shows da banda até os dias atuais.
Em depoimento ao podcast A Life in Lyrics, projeto derivado do livro “Paul McCartney – As Letras”, o músico deixou registradas suas impressões sobre o cover. Conforme transcrição do Bang Premier:
“Achei que ficou muito bom, na verdade. Foi uma surpresa que esse jovem grupo americano tenha a regravado. Fiquei muito feliz por eles terem feito isso. Sempre gosto que as pessoas cantem minhas músicas.”
Quem não gostou muito foi a prole dos McCartney. Afinal de contas, a popularidade do Guns N’ Roses fez com que muitos colegas de escola duvidassem da autoria da canção.
“Meus filhos iam para a escola e diziam: ‘Meu pai escreveu isso’. Seus colegas de classe respondiam: ‘Não, ele não escreveu, foi o Guns N’ Roses’. Ninguém acreditava neles. Por um tempo, a música foi apenas do Guns N’ Roses.”
Pirotecnia melhor
Em 2016, McCartney foi questionado sobre suas impressões em relação ao cover durante entrevista para o The New York Times. Ele respondeu:
“Fiquei muito feliz quando a regravaram. Foi um gentil aceno da parte deles. Mas fico feliz em poder dizer que nossa pirotecnia quando tocamos é melhor.”
Paul McCartney, Wings e “Live and Let Die”
“Live and Let Die” também é creditada a Linda McCartney, além de ter marcado a reunião de Paul com o produtor George Martin. Foi a primeira música ligada ao rock a abrir um filme de James Bond.
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