Metallica fez muitos sacrifícios pessoais pelo sucesso, diz Kirk Hammett

"Fizemos turnês mais longas do que provavelmente deveríamos ter feito", afirmou guitarrista sobre início da carreira

Para conseguir grandes feitos com uma banda, normalmente, é preciso abrir mão de certas coisas, sobretudo no campo pessoal da vida. Com o Metallica, não foi diferente. 

Conversando com a rádio KSHE 95 (via Killer Guitar Rigs), Kirk Hammett revelou que os integrantes do grupo fizeram muitos sacrifícios no início da carreira para chegar ao sucesso. Segundo o guitarrista, após o lançamento do álbum de estreia, “Kill ‘Em All” (1983), os músicos passaram a se apresentar exaustivamente, a fim de conquistar o resultado desejado, e a colocar as necessidades da carreira artística em primeiro lugar. 

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Inicialmente, o integrante comentou:

“Quando olho para trás, vejo que estávamos extremamente motivados em fazer o melhor que podíamos a cada momento do dia em relação à música, seja na composição, tocando, gravando ou ensaiando. Sempre estávamos atentos para reunir os melhores riffs e as melhores criações e garantir que fossem as melhores das melhores. E também, fizemos turnês mais longas do que provavelmente deveríamos ter feito. Investimos na banda em certo ponto mais do que deveríamos. Fizemos muitos sacrifícios pessoais. Fomos tão longe, e depois ainda mais, para ter certeza de que estávamos mostrando nossa música e que estávamos tocando para as pessoas.”

Então, de acordo com o guitarrista, a banda pouco a pouco começou a colher os frutos do trabalho duro.

“Nós pensávamos: talvez todo esse trabalho duro volte para nós. E por anos, nunca nos sentíamos assim. Parecia que íamos fazer 250 shows por ano, o que quer que fosse preciso. Mas então, isso começou a voltar para nós, começamos a ver um verdadeiro sucesso. E foi aí que comecei a pensar: ‘talvez a gente faça diferença no mundo da música e na cultura’.”

Kirk Hammet e “Ride the Lightning”

Anos atrás, em 2020, Kirk Hammett contou ao canal da Gibson no YouTube que a gravação de “Ride the Lightning” (1984), segundo álbum de estúdio do Metallica, o deixou deprimido. O guitarrista explicou que ficar longe de casa durante o processo – realizado em Copenhague, na Dinamarca, país natal do baterista Lars Ulrich – não o fez bem. 

“Saía mais barato gravar lá do que nos Estados Unidos. Além de ser Copenhague, terra natal de Lars. Achávamos que seria bom ficar longe da Bay Area, mas não sabíamos que seria tanto tempo: foram uns 5 a 6 meses e ficamos com saudades de casa. Vários desses sentimentos estão na letra de ‘Fade to Black’, que lidava muito com sentir saudades de casa […]. Lembro de estar deprimido, desejar estar em casa. Quando chegou minha vez de fazer os solos, lembro de pensar: ‘tenho toda essa energia, mas estou chateado ao mesmo tempo’. Coloquei as emoções inteiras em meus solos de guitarra. Aquilo foi como uma terapia para mim.”

Metallica atualmente

O Metallica encerrou a primeira etapa europeia da turnê “M72” em junho, divulgando o álbum “72 Seasons”. Em agosto, a banda deu início à parte norte-americana. O Brasil deve receber o quarteto novamente no segundo semestre do ano que vem, de acordo com informações do jornalista José Norberto Flesch. 

A proposta da atual excursão é realizar dois shows em cada cidade, alterando totalmente o repertório entre uma noite e a outra. As atrações de abertura também são diferentes a cada data.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 24 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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