O Dire Straits encerrou oficialmente suas atividades em 1995. Mesmo assim, até hoje a antiga banda segue recebendo propostas — que envolvem muito dinheiro — para um retorno.
John Illsley, baixista do grupo desde a formação em 1977, fez a revelação em entrevista ao The Telegraph (via NME). O músico tem o costume de sair com Paul Crockford, antigo empresário do Dire Straits, e o assunto sobre as ofertas de reunião acabam surgindo nas conversas entre os dois.
Illsley afirma:
“Toda vez que almoçamos, ele me diz: ‘eu gostaria que as pessoas parassem de me oferecer enormes quantias de dinheiro para reunir o Dire Straits de novo’.”
Apesar de, na época, o fim da banda ter deixado um vazio na vida do integrante, foi ao mesmo tempo um alívio. Durante o bate-papo, o antigo membro refletiu como a agenda exaustiva estava acabando com os seus respectivos casamentos e os afastando de suas famílias.
Ele declarou:
“A maioria dos nossos casamentos estava desmoronando, não estávamos vendo muito nossos filhos, estava tudo errado. São coisas comuns que podem acontecer com pessoas que estão em bandas […]. Passei a estudar pintura em Londres, tive algumas aulas, me saí mal por uns sete ou oito anos e depois comecei a fazer mostras de arte. Pensei ‘ok, isso é divertido’. E parei de tocar por um bom tempo. Coloquei o baixo na parede e pensei ‘muito obrigado, mas estou fazendo algo diferente agora’.”
Reunião do Dire Straits?
Desde 1996 Mark Knnopfler se dedica à carreira solo, além de assinar trilhas de filmes. Ao que tudo indica, um reencontro com o Dire Straits parece cada vez mais uma fantasia na cabeça dos fãs.
Nem mesmo quando a banda foi indicada ao Rock and Roll Hall of Fame, em 2018, o vocalista e guitarrista compareceu à cerimônia com os antigos colegas – o que fez com que até o tradicional número musical deixasse de acontecer.
Em uma entrevista de 2008 à BBC News (resgatada pelo Karkpost), o frontman revelou até ter conversado com o baixisya John Illsley, seu companheiro mais longevo no grupo.
“Ele estava muito disposto a nos reunirmos. Mas, honestamente, não sei se estou disposto a passar por tudo aquilo de novo.”
O único motivo que mudaria o panorama seria filantrópico.
“Só faria isso por caridade. Sou grato por tudo que tivemos e me diverti muito. Mas sou muito feliz por como as coisas estão hoje.”
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