A esta altura da história da humanidade, quase todo mundo já sabe que o cantor pop Rick Astley é um fã inveterado de rock. Além de fazer aparições ocasionais ao vivo com o Foo Fighters, cantando seu eterno hit “Never Gonna Give You Up”, ele também é lembrado por performar um cover de “Highway to Hell”, do AC/DC, tocando bateria e cantando ao vivo.
Mas não para por aí. Em entrevista à Classic Rock, o artista revelou que Ozzy Osbourne tentou recrutar uma banda de apoio para ele no auge de sua fama, no final dos anos 1980.
Em sua primeira visita aos Estados Unidos, Astley se viu na mesma sala que o Madman e sua esposa Sharon. Depois que os três iniciaram uma conversa, veio a oferta improvável.
“Ele perguntou: ‘Você está aqui tocando?’, e eu respondi: ‘Não, estamos apenas fazendo a parte promocional’. Então retrucou: ‘Se você quiser montar uma banda, me avise. Já trabalhei com todos os grandes nomes’. E eu sabia que sim – ele trabalhou com alguns dos melhores guitarristas do planeta.”
Porém, a matriarca dos Osbournes interveio. Ele relembra:
“Sharon falou: ‘Quer calar a boca? Ele não deseja tocar com seus monstrengos tatuados e cabeludos’. Fiquei pasmo. O fato de ele ter me reconhecido já era incrível, mas também pensou que poderia montar a banda apropriada para eu sair e tocar ‘Never Gonna Give You Up’ ao vivo. Que cara adorável.”
Em relação ao já citado cover de “Highway to Hell”, Rick se mostra um fã hardcore da fase Bon Scott do AC/DC.
“Digo isso com todo o respeito a Brian Johnson, que fez tantos discos incríveis com a banda, mas meu negócio é ‘Highway to Hell’. Fiquei apaixonado quando ouvi Tommy Vance tocá-la no rádio: ‘O que é isso?’. Bon tinha um tom atrevido e muita personalidade em sua voz. Na verdade, aprendi bateria a tocando constantemente. Contei a Dave Grohl um dia, enquanto tomávamos uns drinks. Ele disse que era exatamente a música que indicou à filha para praticar.”
Rick Astley e “Are We There Yet?”
“Are We There Yet?”, novo álbum de Rick Astley, saiu no último dia 13 de outubro.
O trabalho chegou ao 2º lugar na parada britânica. É o melhor desempenho de um disco do cantor, exceção aos seus dois discos que chegaram ao topo: a estreia “Whenever You Need Somebody” (1987) e “50” (2016).
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