A figura de Alice Cooper está diretamente ligada a filmes de terror. Não apenas o alter ego de Vincent Furnier se valeu de efeitos e referências em seus shows e vídeos, como também firmou parceria com figuras lendárias do gênero – a maior delas foi com o ator e escritor Vincent Price, no especial televisivo “Welcome to My Nightmare” (1975).
Em vídeo publicado nas suas redes sociais (via Loudwire), o cantor foi questionado sobre as preferências no gênero. As escolhas recaíram sobre “Alien” (1986), “O Exorcista” (1973), “Suspiria” (1977) e “Banquete no Inferno” (2005) – além de uma menção honrosa a “The Evil Dead – A Morte do Demônio” (1981).
Porém, o número 1 do ícone do shock rock é “A Mansão Marsten” ou “Os Vampiros de Salem’s Lot” (1979), seus dois nomes em português. Sobre a obra de Paul Monash, Alice destaca:
“Este feito para a TV. Kurt Barlow foi um dos grandes – talvez o melhor vampiro que já vi. Os outros personagens falavam sobre ele e você nunca o via. Há cinco ou seis das melhores cenas em qualquer movimento que eu já vi naquele filme. Quando finalmente ele aparece, o cara está em uma cela e está meio que acordando e você vê a cela aberta. E a tela inteira está [faz barulho] e é Barlow. Eu fiquei com cara de choque, porque não esperava por isso. Pensei ‘Este filme é muito bom.’ Do começo ao fim.”
Vale citar ainda que o cartaz oficial de “Salem’s Lot” – nome da obra em inglês – conta com outra referência marcante no meio do rock/metal. Ele inspirou a capa de “Opus Eponymous” (2010), álbum de estreia do Ghost.
Originalmente exibida pela rede americana CBS, a obra angariou uma legião de fãs, ganhando status de cult com o passar dos anos. Seu orçamento girou em torno de US$ 4 milhões. Como a exibição original não aconteceu no cinema, não há registros de arrecadação com bilheteria.
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