De acordo com o TMZ, o ator Matthew Perry foi encontrado morto aos 54 anos. Ele ficou conhecido mundialmente como o personagem Chandler Bing, da série “Friends”. O trabalho na obra lhe rendeu uma indicação ao Emmy de melhor ator coadjuvante em série de comédia no ano de 2002. Participou das 10 temporadas e dos 234 episódios produzidos.
Fontes policiais informaram que o artista foi encontrado no sábado (28) em uma casa na área metropolitana de Los Angeles. A suspeita é de que ele se afogado em uma jacuzzi.
Socorristas tentaram salvá-lo, sem sucesso. Não havia drogas no local e não há indícios de crime.
Além de “Friends”, Perry também participou de séries como “Barrados no Baile”, “Boys Will Bee Boys” e “Ally McBeal”. Sua mais recente atuação havia acontecido em 2017, quando interpretou Ted Kennedy em “The Kennedys After Camelot”. Ano passado lançou a biografia “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
Recente problema de saúde de Matthew Perry
Em 2018, Matthew Perry foi internado com fortes dores abdominais e submetido a uma cirurgia de sete horas para reverter um cólon rompido por uso excessivo de opioides. Contrariando as expectativas, sobreviveu após duas semanas em coma, cinco meses internado e outros nove com uma bolsa de colostomia.
Em sua recente autobiografia, “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”, o ator detalhou o quão perto de morrer a dependência o deixou. Sobre o porquê de ter esperado tanto tempo para escrever suas memórias, Perry falou à People (via The AV Club):
“Eu queria compartilhar tudo quando estivesse salvo de ir para o lado sombrio de tudo novamente. Eu tinha que esperar até que estivesse bem sóbrio, e longe da doença ativa do alcoolismo e vício, para escrever tudo.”
Perry detalhou que batalhou contra o alcoolismo desde o início de “Friends”, quando tinha por volta de 24 anos. Em dado período das gravações, chegou a pesar menos de 60 quilos e tomar 55 comprimidos de Vicodin por dia.
O vício em opióides teve início após um acidente. Matthew contou que, em 2018, o abuso dos remédios causou uma perfuração intestinal que o deixou duas semanas em coma e cinco meses internado. Na época, ele tinha 49 anos.
“Os médicos disseram à minha família que eu tinha 2% de chance de sobreviver. Fui colocado em uma coisa chamada máquina de ECMO, que faz toda a respiração do seu coração e pulmões. Ninguém sobrevive a isso. Havia cinco pessoas colocadas na máquina de ECMO naquela noite. As outras quatro morreram e eu sobrevivi. Então a grande questão é por quê? Por que eu fui o único? Tem que haver algum tipo de razão. Por isso escrevi o livro.”
Perry precisou usar uma bolsa de colostomia por nove meses até se recuperar. Foi uma realidade que sua terapeuta usou pra lhe ajudar.
“Minha terapeuta falou: ‘da próxima vez que você pensar em tomar Oxycontin, pensa antes sobre ter que usar uma bolsa de colostomia pro resto da vida’. Com isso uma janelinha abriu por onde eu rastejei e hoje em dia não quero mais Oxycontin.”
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