Ao contrário de outros cantores, Sebastian Bach não se incomoda com o uso de bases pré-gravadas por vocalistas. Ao menos quando o artista já apresenta certo avanço na idade. A declaração foi concedida ao canal do YouTube Syncin’ Stanley, que como o nome entrega, tem o intuito de expor o frontman do Kiss e seu uso de playback em shows.
Conforme transcrição do Blabbermouth, Tião declarou:
“Minha posição sobre isso é que se você está na casa dos 70, se você tem 72 anos e precisa calçar botas de monstro que vão até altura dos joelhos, uma fantasia de Godzilla, se prender a fios e voar até o topo do telhado e cantar, não tenho nenhum problema com um cara de 70 ou 80 anos que possa usar a tecnologia para nos dar um show. Não consigo imaginar minha mãe, que tem 81 anos, não consigo imaginar ela cuspindo fogo e cuspindo sangue. Bem, posso imaginar a parte de cuspir sangue. Mas não me importo que a tecnologia seja usada para o seu bem, como um velho dando um show, tentando o seu melhor. Mas ele é velho, certo?”
A seguir, o ex-Skid Row aproveita para dar uma cutucada em músicos mais jovens. É importante lembrar que Bach teve um atrito com Ronnie Radke, após o Falling in Reverse ter cancelado um show devido a problemas no notebook que guarda seus samples.
“O que eu tenho é um maldito problema – desculpe minha linguagem, mas você sabe com quem está falando aqui – eu não gosto quando tenho uma banda de abertura de 23 anos e eles têm o show inteiro em uma faixa click, além dos backing vocals.”
Curiosamente, apesar de as menções na primeira fala serem totalmente condizentes com o que o Kiss e Paul Stanley fazem, Sebastian negou em suas redes sociais. Após o Blabbermouth usar o Starchild em sua chamada, o cantor alegou jamais ter pronunciado o nome do ídolo. Posteriormente, a manifestação foi apagada, talvez após ele ter se dado conta de que não tinha como disfarçar.
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