Paul Rodgers pode não ser imortal, mas com certeza é um sobrevivente dos mais intensos. Em entrevista ao CBS Mornings, realizada na última quarta-feira (27), o cantor detalhou seu histórico de derrames. Foram 11 eventos do tipo em intensidade baixa, além de 2 mais graves, ocorridos em 2016 e 2019.
Um deles chegou a comprometer sua voz temporariamente, o que por si só já é um pesadelo para alguém que possui no canto sua principal atividade. Ele explicou, conforme transcrição do Blabbermouth:
“Eu não podia fazer nada, para ser honesto. Não conseguia falar. Isso foi muito estranho. Você sabe, eu preparava algo em minha mente e dizia, mas não era o que saía e eu pensava: ‘Que diabos eu acabei de dizer?’”
Rodgers foi submetido a uma endarterectomia, procedimento para remover placas que obstruem uma artéria carótida, o que representava um risco considerável para suas cordas vocais.
“Cortaram o pescoço e o médico disse que teve muito cuidado, pois sabia que eu era cantor e que, quando você abre essa região, fica muito perto das cordas vocais. Mesmo assim, foram muito claros: ‘Você pode não sair dessa vivo’. Foram seis meses para voltar a tocar e cantar. Um passo de cada vez. Cada evolução uma conquista… ‘Oh, eu posso fazer isso. Eu posso cantar’.”
A reabilitação foi a força motriz por trás de “Midnight Rose”, álbum lançado por Paul recentemente. O trabalho foi produzido por Cynthia Rodgers, esposa do vocalista, em parceria com o icônico Bob Rock (Metallica, Mötley Crüe, Bon Jovi, The Cult).
Sobre Paul Rodgers
Após ter despontado com o Free, Paul Rodgers se consagrou mundialmente com o Bad Company, vendendo mais de 125 milhões de cópias dos discos que gravou com a banda. Também integrou o The Firm, além do Queen + Paul Rodgers.
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