A sinceridade não é um valor que se sustenta por si só. Muita gente ruim é extremamente sincera e isso não é uma virtude de suas partes. Mesmo assim, quando usada de maneira correta, ela pode ser um atributo bastante favorável para construir uma reputação. Vide Lemmy Kilmister, que nunca deixou de dar sua honesta opinião em relação a outros artistas.
O líder do Motörhead parecia sempre ter uma impressão formalizada para qualquer nome que lhe fosse oferecido. Como em 2010, quando questionado pelo Stay Thirsty Media sobre a situação do rock naquele momento.
Conforme resgate do Rock and Roll Garage, farpas foram disparadas para cima de duas bandas.
“As coisas que as revistas especializadas gostam são terríveis. Bandas como Coldplay e Radiohead sequer são rock. Elas são sub-emo. Quero dizer, até fizeram boas músicas, tenho que ser justo. Mas não fazem rock. Conheço o estilo desde meus 12 anos de idade, sei do que estou falando.”
Mesmo assim, o baixista e vocalista não dava o gênero como morto.
“O rock and roll sempre volta. Não há como lutar contra isso. As pessoas que pensam poder matá-lo também podem tentar parar o dilúvio. Não tem jeito. Sempre haverá alguém querendo ouvir música alta e estridente.”
Lemmy Kilmister e Motörhead
Ian Fraser Kilmister morreu em 28 de dezembro de 2015, por conta de um câncer na próstata aliado a sérias condições cardíacas. Permaneceu no palco até 17 dias antes, quando se apresentou em Berlim, Alemanha.
O Motörhead se tornou o elo perdido do rock pesado, agradando de punks a headbangers. Foram 22 álbuns de estúdio e mais de 15 milhões de discos vendidos em todo o mundo.
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