O Iron Maiden está excursionando pela Europa com a turnê “The Future Past”. Com foco nos álbuns “Senjutsu” (2021) e “Somewhere in Time” (1986) — que, com exceção das faixas “Wasted Years” e “Heaven Can Wait”, não aparecia nos repertórios do grupo há muito tempo —, o giro tem datas marcadas até outubro deste ano.
De acordo com o perfil Touring Data, conhecido por divulgar dados sobre bilheteria de concertos, os onze primeiros shows da turnê em questão arrecadaram US$ 13.692.104,00 (cerca de R$ 67 milhões na cotação atual) — o que dá US$ 1.244.737,00 (aproximadamente R$ 6 milhões) por noite.
Analisando apenas tais datas, o Iron Maiden vendeu todos os 144.966 ingressos colocados à venda, pelo preço médio de US$ 94,45 (R$ 462,75). A média de público é de 13.179 pessoas.
Confira abaixo as informações de público e receita das performances já realizadas. Lembrando que as quantias não são destinadas somente à banda, pois representam a arrecadação total e envolvem toda a organização do evento.
- Tauron Arena, Cracóvia: 31.503 ingressos vendidos para dois shows – US$ 2.616.330,00 de receita para dois shows
- O2 Arena, Praga: 28.274 ingressos vendidos para dois shows – US$ 2.491.853,00 de receita para dois shows
- Nokia Arena, Tampere: 20.086 ingressos vendidos para dois shows – US$ 2.167.475,00 de receita para dois shows
- Hallenstadion, Zurique: 12.840 ingressos vendidos – US$ 1.954.457,00 de receita
- Koengen, Bergen: 19.987 ingressos vendidos – US $1.678.787,00 de receita
- Quarterback Immobilien Arena, Leipzig: 11.511 ingressos vendidos – US$ 1.003.472,00 de receita
- ZAG-Arena, Hanôver: 10.484 ingressos vendidos – US$ 933.094,00 de receita
- Arena Stozice, Liubliana: 10.281 ingressos vendidos – US$ 846.636,00 de receita
Iron Maiden e “The Future Past”
O setlist da turnê “The Future Past” tem como principais destaques a inclusão de músicas não tocadas frequentemente e a estreia de “Alexander the Great”, uma das mais pedidas pelos fãs ao longo da carreira do grupo.
Realizado em lugares menores, o espetáculo atual aposta em elementos teatrais trazidos por Bruce Dickinson para dar o clima das novas canções e dos clássicos resgatados dos anos 1980. Em entrevista ao Telegraph, o vocalista afirmou que a experiência de uma arena menor para uma apresentação do Maiden hoje é superior à de um grande estádio.
“Nessa turnê, tomamos deliberadamente a decisão de fazer vários shows em espaços fechados em vez de um grande show aberto, em um estádio. Por quê? A qualidade do show é melhor. Tem um estádio no final da estrada aqui (Praga, Tchéquia) onde tocamos há dois anos, para 40 mil pessoas. Esgotou todos os ingressos, foi ótimo. Duas noites na arena é quase o equivalente, mas é uma experiência melhor.”
Não há planos de levar o giro para o Brasil e América do Sul até o momento. Em 2023, o sexteto passará apenas pela Europa e Canadá, além dos Estados Unidos, em uma performance no festival Power Trip – que conta com o Metallica, Guns N’ Roses, AC/DC e Tool no lineup – em Indio, na Califórnia. Ozzy Osbourne também estava escalado para o evento, mas precisou cancelar sua participação por questões de saúde.
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