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Engenheiros do Hawaii pode voltar como o Titãs? Augusto Licks responde

Guitarrista da formação clássica do grupo gaúcho está aberto a ideia, mas deixou claro que iniciativa não depende só dele

Com o sucesso da turnê de reunião do Titãs, a expectativa dos fãs do rock nacional se virou para o Engenheiros do Hawaii. A formação clássica da banda gaúcha – composta por Humberto Gessinger (vocal e baixo), Augusto Licks (guitarra) e Carlos Maltz (bateria) – foi desmembrada em 1993 e apesar de fãs pedirem por uma reunião, eles não voltaram a tocar juntos.

Em entrevista ao podcast Corredor 5 (transcrição via Whiplash), Licks abordou o assunto. De acordo com o guitarrista, a reunião foi uma possibilidade durante uma breve conversa com Carlos Maltz em 2019.

“Existe a possibilidade de uma reunião? Tecnicamente, acredito que sim. Tecnicamente é possível, estamos vivos, é diferente. Emocionalmente, talvez haja chances, falo por mim, não posso falar pelos outros. Posso dizer o seguinte: em 2019, o Carlos Maltz me telefonou com muito interesse em reunir nós três. Ele argumentou que éramos uma banda, e isso me pegou de surpresa, já que não falava com ele há muito tempo, uns 30 anos, talvez, fiquei um pouco surpreso. Mas respondi que poderíamos conversar e ver como seria possível realizar essa ideia. No entanto, não passou disso.”

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O músico se mostrou interessado na reunião. Porém, deixou claro que a iniciativa não depende só dele. 

“Continuo aberto à ideia de conversar sobre isso, mas a decisão não está em minhas mãos. Não depende apenas de mim, então não posso oferecer essa possibilidade.”

Por fim, Licks compartilhou sua opinião sobre o desejo dos fãs de vivenciar uma reunião do Engenheiros do Hawaii. 

“Alguns dizem que pode haver uma demanda reprimida, especialmente após a pandemia, onde muitas coisas foram difíceis. Mas acredito que, além disso, é um processo natural. Muitas pessoas tiveram suas juventudes marcadas por trilhas sonoras daquilo que ouviram na época, e é natural o desejo de reencontrar essas músicas e experiências. O prazer está no reencontro, não tanto na novidade. As novidades atraem os jovens, mas mesmo eles, às vezes, mostram interesse por coisas mais antigas, movidos pela curiosidade ou outros motivos.”

Sobre o Engenheiros do Hawaii

Formado em Porto Alegre em 1985 por Carlos Maltz e Humberto Gessinger, o Engenheiros do Hawaii conquistou espaço no rock nacional já com seu álbum de estreia, “Longe Demais das Capitais” (1986). No ano seguinte, Augusto Licks assumiu o posto de guitarrista e fechou aquela que é considerada a formação clássica do grupo.

O trio foi responsável pelos álbuns de maior sucesso da discografia do Engenheiros, tais como “A Revolta dos Dândis” (1987) e “O Papa É Pop” (1990). Em novembro de 1993 a formação clássica foi encerrada com a demissão de Licks. Maltz permaneceu até 1996. A liderança de Gessinger ditou então os rumos do projeto, que seguiu até 2008.

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Tairine Martins
Tairine Martinshttps://www.youtube.com/channel/UC3Rav8j4-jfEoXejtX2DMYw
Tairine Martins é estudante de jornalismo na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Administra o canal do YouTube Rock N' Roll TV desde abril de 2021. Instagram: @tairine.m

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Com o sucesso da turnê de reunião do Titãs, a expectativa dos fãs do rock nacional se virou para o Engenheiros do Hawaii. A formação clássica da banda gaúcha – composta por Humberto Gessinger (vocal e baixo), Augusto Licks (guitarra) e Carlos Maltz (bateria) – foi desmembrada em 1993 e apesar de fãs pedirem por uma reunião, eles não voltaram a tocar juntos.

Em entrevista ao podcast Corredor 5 (transcrição via Whiplash), Licks abordou o assunto. De acordo com o guitarrista, a reunião foi uma possibilidade durante uma breve conversa com Carlos Maltz em 2019.

“Existe a possibilidade de uma reunião? Tecnicamente, acredito que sim. Tecnicamente é possível, estamos vivos, é diferente. Emocionalmente, talvez haja chances, falo por mim, não posso falar pelos outros. Posso dizer o seguinte: em 2019, o Carlos Maltz me telefonou com muito interesse em reunir nós três. Ele argumentou que éramos uma banda, e isso me pegou de surpresa, já que não falava com ele há muito tempo, uns 30 anos, talvez, fiquei um pouco surpreso. Mas respondi que poderíamos conversar e ver como seria possível realizar essa ideia. No entanto, não passou disso.”

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“Continuo aberto à ideia de conversar sobre isso, mas a decisão não está em minhas mãos. Não depende apenas de mim, então não posso oferecer essa possibilidade.”

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“Alguns dizem que pode haver uma demanda reprimida, especialmente após a pandemia, onde muitas coisas foram difíceis. Mas acredito que, além disso, é um processo natural. Muitas pessoas tiveram suas juventudes marcadas por trilhas sonoras daquilo que ouviram na época, e é natural o desejo de reencontrar essas músicas e experiências. O prazer está no reencontro, não tanto na novidade. As novidades atraem os jovens, mas mesmo eles, às vezes, mostram interesse por coisas mais antigas, movidos pela curiosidade ou outros motivos.”

Sobre o Engenheiros do Hawaii

Formado em Porto Alegre em 1985 por Carlos Maltz e Humberto Gessinger, o Engenheiros do Hawaii conquistou espaço no rock nacional já com seu álbum de estreia, “Longe Demais das Capitais” (1986). No ano seguinte, Augusto Licks assumiu o posto de guitarrista e fechou aquela que é considerada a formação clássica do grupo.

O trio foi responsável pelos álbuns de maior sucesso da discografia do Engenheiros, tais como “A Revolta dos Dândis” (1987) e “O Papa É Pop” (1990). Em novembro de 1993 a formação clássica foi encerrada com a demissão de Licks. Maltz permaneceu até 1996. A liderança de Gessinger ditou então os rumos do projeto, que seguiu até 2008.

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