Lançado em 1987, “Pride” foi o álbum mais bem-sucedido da carreira do White Lion. Embalado pelos hits “Wait”, “Tell Me” e “When the Children Cry”, o segundo disco de inéditas da banda vendeu mais de 2 milhões de cópias só nos Estados Unidos, chegando ao 11º lugar no The Billboard 200.
Parecia o início de uma onda positiva para o grupo, mas a turnê de 2 anos acabou desgastando os relacionamentos internos. Para completar, a gravadora não permitiu que os músicos tirassem férias, visando manter o nome em alta.
Em entrevista ao 80’s Glam Metalcast (transcrita pelo BraveWords), o vocalista Mike Tramp refletiu sobre o erro de cálculos da época.
“A gravadora clamava por mais um disco, mas Vito (Bratta, guitarrista) e eu precisávamos de uma longa pausa. Eles nos mandaram para um hotel por uma semana, onde escrevemos e gravamos ‘Big Game’. Foi diferente de ‘Pride’, quando tocamos essas músicas nos clubes por um ano. Então, logo após o Natal de 1988, estamos no estúdio.”
Os envolvidos não tiveram tempo nem de desfrutar do que haviam conquistado com o play anterior.
“Víamos os grandes ganhos vindos de ‘Pride’ e das turnês. Estávamos no estúdio fazendo este novo álbum, porém, fora de contato com a realidade. Todos ao nosso redor na mesma situação. Já estavam despachando o disco de ouro antes de gravarmos. A gravadora não nos dizia para tomar nosso tempo, faziam o contrário. Como resultado, mesmo que haja alguns grandes momentos com as músicas – produção e arranjos, ‘Big Game’ é um álbum inacabado.”
White Lion e “Big Game”
Terceiro álbum do White Lion, “Big Game” mostrou uma banda mais eclética em comparação ao trabalho anterior, “Pride”.
Primeiro single, a música “Little Fighter” foi dedicada ao Rainbow Warrior, embarcação do Greenpeace sabotada e afundada pelo Serviço Secreto Francês em 1985.
Além das 10 faixas assinadas pelo vocalista Mike Tramp e o guitarrista Vito Bratta, o tracklist conta com um cover para “Radar Love”, do Golden Earring, lançado como segundo single.
Chegou ao 19º lugar na Billboard 200 e ganhou disco de ouro, desempenho abaixo de seu antecessor. Já na Europa, obteve repercussão melhor, entrando nas paradas da Suécia, Noruega, Suíça e Reino Unido.
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pra mim, o melhor album desta tão criminosamente subestimada banda oitentista, uma linda lembrança de minha adolescencia
Little fighter, going home tonight, melhores que as outras platinadas do Pride, junto com love don’t come easy são as minhas favoritas.
Baita banda! Pena a ganância da gravadora! Podiam se reunir novamente!