Todo artista começa reproduzindo características de suas principais influências. Por mais singular que seja a identidade posteriormente forjada, não dá para fugir. É normal e não pode ser criticado de maneira tão cruel como acontece em várias ocasiões, que podem até mesmo encerrar uma carreira.
Joe Bonamassa é um exemplo de alguém que não tem qualquer constrangimento de reconhecer esse tipo de situação. Em declaração ao site da Guitar World, o músico falou abertamente sobre a importância do guitarrista Eric Johnson em sua vida.
“Aprendi e ainda aprendo muito com ele. Sempre que o encontro digo: ‘Cara, me desculpe por roubar seu estilo’.”
Convidado a elaborar de forma mais analítica sobre o estilo do ídolo, Joe declara:
“Seu tom é distinto. E eu não tenho que lembrar as pessoas de todas as músicas incríveis que ele fez nos últimos 30 anos. Ele é facilmente um dos melhores por aí e tem sido por muito tempo. Pode cobrir qualquer estilo ou o que for necessário. É uma alegria vê-lo e ouvi-lo.”
Sobre Eric Johnson
Eric Johnson estudou piano desde a infância com suas três irmãs. Começou a tocar guitarra aos 11 anos. Aos 15, teve sua primeira banda, Mariani, que lançou apenas uma demo em 1968. Hoje, o item é uma raridade disputada por colecionadores.
Nos anos 1970, teve várias bandas nas cercanias de Austin. Sem conseguir contrato com gravadoras, começou a trabalhar como músico de estúdio para artistas como Christopher Cross, Cat Stevens e Carole King.
Na década seguinte, finalmente se estabilizou na Warner. Mas seu maior sucesso foi o álbum “Ah Via Musicom” (1990), já pela Capitol Records. A música “Cliffs Of Dover” ganhou o Grammy na categoria Best Rock Instrumental Performance.
Eric foi integrante da primeira tour do G3, junto a Joe Satriani e Steve Vai. Posteriormente, participou de outras versões. Em anos recentes, teve músicas incluídas nos games Guitar Hero e Rocksmith, chamando atenção de uma nova geração.
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