Recentemente, o guitarrista Andreas Kisser e o baixista Paulo Xisto Júnior participaram do podcast Superplá, apresentado por João Gordo nos Estúdios Panelaço. Durante a conversa, a dupla falou sobre o período em que o Sepultura rompeu com Max Cavalera, em 1996.
Questionado sobre o que poderia ter sido feito para que o rumo da história tivesse sido outro, Andreas entende que não teria como um prolongamento a longo prazo ter ocorrido. Ele declarou, conforme transcrição do Whiplash:
“Se não tivesse quebrado onde quebrou, ia quebrar um pouco mais para frente. Com certeza, não dava. Eu acho que muitas vezes faltou entre a gente discutir, falar um na cara do outro, perguntar, sair na porrada de repente. Sempre deixávamos as coisas para amanhã. Era jogar para baixo do tapete e amanhã resolvia.”
Por conta disso, o músico garante que a situação é diferente na formação atual.
“Hoje temos essa conversa tranquilamente. Em relação à parte musical, nunca tivemos problemas. Sempre falamos e tal. O lance é falar de grana, de como vai pagar o ônibus, como será a camiseta. Ninguém queria conversar e me incluo nessa. No ‘Roots’, o Max pegou o ônibus só pra ele. Sepultura não é isso, nunca foi. Não ia funcionar, tanto que não funcionou.”
O fim do Sepultura clássico
Max Cavalera deixou o Sepultura em 1996. Seu irmão, Iggor, ainda permaneceria por mais uma década antes de também se retirar. Andreas e Paulo seguem com a banda tendo Derrick Green nos vocais e Eloy Casagrande na bateria.
“Quadra”
“Quadra”, álbum mais recente do Sepultura, saiu em 2020. O trabalho se tornou o mais bem-sucedido do grupo desde os anos 1990, entrando no top 20 em sete paradas internacionais.
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