O Rage Against the Machine surgiu no início dos anos 1990 colocando o dedo em feridas que nem mesmo algumas bandas conhecidas por posições políticas e sociais se atreviam. Em vários momentos, o quarteto chegou a até mesmo ser acusado de passar do ponto, mesmo por pessoas que compreendiam sua postura.
O fato é que os três álbuns autorais do grupo, todos lançados na última década do século passado, trazem posições bem definidas em relação a temas espinhosos. E eles não envelheceram mal – infelizmente.
Durante entrevista à Rolling Stone, o guitarrista Tom Morello refletiu sobre o quanto as mensagens transmitidas através das músicas permanecem atuais.
“Eu iria além e diria que essas músicas parecem sonora e liricamente mais relevantes agora do que nunca. Os temas que tecemos na mente, a mistura de sons, não parecem de forma alguma um produto nostálgico. Soam elétricos e muito presentes no agora.”
Até por conta disso, a turnê de reunião vinha sendo um sucesso. As 19 apresentaçõs na América do Norte registraram grandes vendas de ingresso. Porém, tudo precisou ser interrompido após o vocalista Zack de la Rocha sofrer uma ruptura no tendão de Aquiles esquerdo. Ele chegou a fazer alguns shows sentado, mas precisou parar ou a situação se agravaria.
Atualmente, o próprio Morello não consegue definir a quantas anda o grupo.
“Não há prazo. Somos como o anel em ‘O Senhor dos Anéis’, algo que deixa todos loucos. Se haverá mais shows ou não, a própria banda anunciará no futuro, em um comunicado conjunto. No momento não sei. Não há novidades.”
A discografia do Rage Against the Machine
“Rage Against the Machine” (1992), “Evil Empire” (1996) e “The Battle of Los Angeles” (1999) venderam em torno de 20 milhões de cópias em todo o mundo. A banda ainda lançou o álbum de covers “Renegades” em 2000, além de quatro registros ao vivo entre áudio e vídeo.
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