Ativo entre 1989 e 1996, o Damn Yankees não deve retornar. O supergrupo formado pelo vocalista/guitarrista Tommy Shaw (Styx), o vocalista/baixista Jack Blades (Night Ranger), o guitarrista Ted Nugent e o baterista Michael Cartellone (Lynyrd Skynyrd) chegou a promover breves reencontros no palco, mas nunca passou disso. E a tendência é de que a situação não mude.
Quem garante é Shaw, que recentemente participou do Trunk Nation, programa do apresentador Eddie Trunk no sistema de rádio pago americano SiriusXM. Para o músico, o projeto já deu tudo o que tinha a oferecer aos fãs, conforme transcrição do Blabbermouth.
“Acho que fomos até onde conseguimos e eu gostaria de manter as coisas assim. Foi uma época fantástica, simplesmente selvagem e confusa. Fizemos dois discos. O primeiro foi incrível. No já começamos a perder o que tinha de especial na nossa união. Acho que todo mundo sabia que provavelmente era hora de voltar aos nossos trabalhos habituais.”
A possibilidade de conciliar atividades também não agrada.
“Michael é um elemento permanente no Lynyrd Skynyrd. Sem ele simplesmente não seria certo. O Styx faz de 90 a 120 shows por ano. Não poderia chegar aos caras da banda e dizer que não tocaríamos por alguns meses. Além disso, você tem que ir para casa algum dia. Senão, seria como ter duas esposas, duas famílias.”
Sendo assim, a saída é guardar as boas lembranças do passado.
“Tivemos nosso momento. Vendemos muitos discos, tocamos bastante nas rádios. Não dá para superar o que já fizemos.”
Sobre o Damn Yankees
O primeiro álbum do Damn Yankees, que levava o nome do grupo, saiu em 1990 e teve mais de 2 milhões de cópias comercializadas só nos Estados Unidos, impulsionado por hits como “High Enough” e “Coming of Age”. O segundo, “Don’t Tread”, saiu dois anos mais tarde e não vendeu nem metade do debut.
Após a turnê de divulgação, o projeto interrompeu atividades. Um terceiro disco chegou a ser preparado, mas acabou sendo arquivado.
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