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Ace Frehley dá uma semana para Paul Stanley se retratar por comentário

Ex-guitarrista do Kiss ainda criticou outras atitudes do antigo colega de banda, como o suposto uso de playback

Paul Stanley deixou claro o que pensa sobre uma possível reunião do Kiss original. O vocalista e guitarrista afirmou recentemente que, caso ele e Gene Simmons tivessem tocado com Ace Frehley e Peter Criss no Rock and Roll Hall of Fame, em 2014, a banda seria mais como “Piss” – palavra usada como trocadilho, cujo significado expressa uma coisa ruim, sem qualidade.

Ao ver tal declaração, completa no fim da matéria, Frehley ficou irritado com o ex-colega. Durante o programa “Trunk Nation With Eddie Trunk” (via BraveWords), o guitarrista criticou explicitamente a atitude do Starchild.

“Estou chateado, mas o que mais me irrita é o que ele disse. Porque naquela época eu já estava oito anos sóbrio. E, com essa declaração, ela está tentando convencer os fãs de que eu não era confiável na época. É uma falsidade completa, uma mentira. Eu acho que ele está chateado que eu deixei o grupo e ainda sou bem-sucedido. E eles nem sempre esgotam os shows. Muitas vezes eles dão ingressos.”

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O músico ainda disse estar incomodado com a postura de Stanley no palco e com o suposto uso de playback durante os shows do Kiss. Em suas palavras, conforme transcrito pelo Blabbermouth, isso afeta diretamente o seu bolso – mesmo que não faça mais parte da banda.

“Isso é a frustração e a insegurança de Paul por precisar fazer playback. Sou apenas meses mais velho e ainda consigo tocar, o que ele não consegue. É muito lamentável, estou muito triste com o fato de que ele está usando fitas pré-gravadas. Está barateando a marca, o que afeta meus ganhos, porque eu ainda sou pago pelo merchandising e pelo o que o Kiss faz.”

Frehley também voltou a criticar o atual guitarrista Tommy Thayer, sob a justificativa de que ele tenta imitá-lo em vários sentidos. Ele revelou ter sido convidado para tocar com o Kiss há algum tempo, proposta que recusou.

“Ninguém sabe disso, mas quando eu estava morando em San Diego com a minha então namorada, recebi um telefonema de Paul, do empresário Doc McGhee e de Gene. Fizemos uma chamada e eles me pediram para tocar com eles no palco. Eles queriam que eu tocasse. E eu disse: ‘Eu não vou subir no palco com Tommy se ele estiver usando minha maquiagem. Vocês esperam que eu use maquiagem. Haverá dois Spaceman. Farei isso se formos apenas nós quatro’. […] Tommy está copiando todos os solos que eu compus, tentando copiar meus movimentos, tentando ser legal no palco, mas sem sucesso.”

Ace Frehley coloca prazo para retratação

Diante de toda essa situação, Ace deu um prazo de uma semana para que Paul peça desculpas formalmente pela brincadeira do “Piss”. E avisou que, caso o antigo parceiro não tome tal ação, ele colocará a boca no trombone.

“Paul, se você não está me ouvindo, tenho certeza de que alguém do Kiss está. E estou dizendo que quero meu pedido formal de desculpas pelo que você disse e uma retratação dentro de sete dias. E se isso não acontecer dentro de sete dias, eu vou voltar ao programa de Eddie Trunk e vou dizer alguma coisa podre que ninguém sabe sobre você e Gene e que eu sempre guardei para mim mesmo, porque eu não sou o tipo de cara que fala sobre isso. Eu gosto de falar sobre as coisas positivas.”

Kiss / Piss: a declaração de Paul Stanley

Como mencionado, Paul Stanley e Gene Simmons optaram por não tocar na cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame, em 2014, com Ace Frehley e Peter Criss, rompendo a tradição de os homenageados se apresentarem durante o evento. Durante a recente aparição no The Howard Stern Show, o Starchild explicou o motivo.

“A essa altura, isso seria humilhante para a banda e também confundiria algumas pessoas. Se você visse pessoas no palco que se parecessem com o Kiss, mas soassem assim, talvez devêssemos ser chamados de Piss (nota: xixi em inglês literal, mas expressão que evoca associação a algo ruim).”

A seguir, o vocalista e guitarrista rítmico exaltou o lineup com Tommy Thayer na guitarra solo e Eric Singer na bateria.

“Temos muito orgulho dessa formação, que já é o Kiss há 20 anos. Não são recém-chegados. É o grupo que carregou a bandeira e a levou, realmente, a outro patamar. Esta é a banda com a qual eu sempre sonhei.”

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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