Evangeline Lilly é uma das protagonistas do novo filme da Marvel, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, em cartaz nos cinemas brasileiros. No longa, a atriz reprisa o seu papel de Hope Van Dyne / Vespa, como fez nas outras produções do super-herói e em “Vingadores: Ultimato”.
Nesta semana, ela surpreendeu ao contar no podcast “Happy Sad Confused” (via Entertainment Weekly) que, antes de virar uma estrela da Marvel, foi chamada para interpretar a Mulher-Maravilha, da rival DC, nos cinemas. À época, Lilly recusou a oferta oferecida pelo cineasta Joss Whedon (“Buffy, a Caça-Vampiros”, “Agentes da S.H.I.E.L.D”, “Os Vingadores”) e o longa nunca saiu do papel.
“Eu não me interessei pelo filme e ele percebeu. Não me chamou atenção e não aconteceu nada na nossa reunião que me fizesse pensar que eu deveria fazê-lo. Nada se encaixou. Nada foi bom. Eu sou autêntica demais para o meu próprio bem.”
Apesar de Whedon não ter recebido muito bem a resposta negativa, a atriz não ficou preocupada com a situação.
“Eu estava bem com isso. Eu estava bem com o fato de acabar vínculos. Eu estava bem em não ter todo mundo em Hollywood querendo trabalhar comigo. Eu sempre tive que fazer o que parecia certo para mim.”
Evangeline Lilly também recusou X-Men
Essa não foi a única vez que Evangeline Lilly rejeitou um trabalho do tipo. O ator Hugh Jackman, conhecido por dar vida a Wolverine em “X-Men”, chegou a convidá-la para participar da franquia enquanto os dois contracenavam no filme “Gigantes de Aço” (2011).
“Hugh me disse: ‘Então, os caras do ‘X-Men’ estão me perguntando se eu não falaria sobre isso com você, porque eles sabem que você não irá conversar com ninguém. Eles sabiam que estávamos trabalhando juntos e estavam interessados em saber se te interessaria participar de X-Men’.”
Lilly não tinha qualquer interesse na proposta. Como relembra, filmes envolvendo super-heróis não eram a sua praia até então:
“Honestamente, eu não gostava de filmes de super-heróis e essa é a principal razão pela qual, em ambos os casos, eu meio que senti que não ganharia nada com isso.”
A “Mulher- Maravilha” de Joss Whedon
Apesar de nunca realmente ter tomado forma, o roteiro escrito por Joss Whedon em 2006 para o filme da Mulher-Maravilha vazou na internet quase dez anos depois. O material não agradou boa parte do público, que considerou machista o olhar sob a protagonista. Em entrevista à Variety, ele se defendeu:
“Eu não sei de quais partes as pessoas não gostaram, mas eu reli o roteiro depois da reação negativa e achei ótimo. As pessoas acham que não foi surpreendente o suficiente, mas eu acredito que elas não estão olhando para o conjunto. É fácil tirar uma frase do contexto. O filme tem integridade e os personagens têm integridade.”
“Mulher-Maravilha”, no fim das contas, saiu apenas em 2017 com roteiro de Allan Heinberg, direção de Patty Jenkins e Gal Gadot como a super-heroína.
Outra polêmica envolvendo Whedon aconteceu enquanto comandava as gravações de “Liga da Justiça” (2017), após afastamento do diretor Zack Snyder. Ele foi acusado de comportamento abusivo por parte do elenco e, conversando com a Vulture no ano passado, rebateu a queixa, descrevendo os atores do longa como “rudes”.
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