Um juiz americano chamado Stephen Wilson aceitou um processo movido por dois fãs de Ana de Armas contra a Universal Studios devido a um trailer do filme “Yesterday”.
O longa de 2019 conta uma história ambientada em um mundo onde os Beatles nunca existiram e a atriz aparece nos trailers, mas sua personagem acabou cortada da versão final. Com isso, os admiradores dela consideraram que o estúdio realizou propaganda enganosa.
De acordo com a Variety, o caso começou em janeiro quando Conor Woulfe, de Maryland, e Peter Michael Rosza, de San Diego, alugaram o filme pelo streaming Amazon Prime Video e sentiram falta de Ana de Armas. O juiz Stephen Wilson analisou e decidiu aceitar uma ação movida por ambos contra a Universal.
A empresa tentou alegar que os trailers também são produções artísticas e, com isso, possuem total liberdade de conteúdo. Acontece que, de acordo com Wilson, os vídeos promocionais de um filme são produtos comerciais, como propagandas para convencer o público a assistir ao longa. Dessa forma, ao mostrar que Ana de Armas estaria na trama, mas não coloca-la no corte final, o estúdio teria agido ilegalmente.
O caso ainda não foi julgado, então uma defesa mais elaborada deverá ser apresentada. Contudo, a Universal teme que o caso abra precedentes.
Um caso clássico é o de “Jurassic Park”, também da Universal, filme cujo um dos trailers é inteiramente composto por cenas que não estão no filme. Exemplos não faltam especialmente nos últimos anos, com filmes da Marvel, Star Wars e outras grandes franquias.
Woulfe e Rosza pagaram US$ 3,99 cada pelo aluguel do filme em uma plataforma de streaming. Eles pedem uma indenização de US$ 5 milhões por representarem outros clientes que se sentiram lesados com a diferença do trailer para o longa.
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