No ano que marcou sua volta ao Red Hot Chili Peppers – embora ela tenha sido anunciada antes da pandemia, por motivos óbvios, as atividades ficaram em suspenso –, John Frusciante se mostrou bastante ativo. Após a banda ter lançado dois álbuns no intervalo de seis meses, agora o guitarrista também confirmou um trabalho solo no formato.
Porém, há algumas diferenças: “I” e “I I” (pronunciam-se “one” e “two” mesmo) terão sonoridade voltada à música eletrônica. A base do repertório é a mesma. Contudo, a primeira versão será a do vinil, com 7 faixas, incluindo uma exclusiva. O segundo conta com tracklist maior e estará disponível em CD e formatos digitais, com algumas composições que não puderam entrar no LP por conta do espaço físico necessário.
Em nota oficial, Frusciante declarou:
“Depois de um ano e meio escrevendo e gravando rock, eu precisava clarear a cabeça. Ouvia e fazer música em que as coisas geralmente acontecem gradualmente, não repentinamente. Configurei patches em um Monomachine ou Analog Four e os escutava, fazendo um som se transformar em outros, adicionando elementos gradualmente e, finalmente, manipulando os sons na hora.
Eu estava olhando fotos de esculturas e tentando escrever material que transmitisse simultaneamente movimento e quietude. Ouço música assim desde os 13 anos, mais ou menos, mas senti que fazê-la estava fora do meu alcance por causa da quantidade de contenção que imaginei que exigisse. Uma vez que me vi fazendo, não parecia uma questão de restrição.”
Os detalhes técnicos completos serão revelados posteriormente. A distribuição será feita pelo Avenue 66, selo vinculado à Acid Test Records.
Sobre John Frusciante
Nascido em Nova York, John Anthony Frusciante se mudou com a mãe para Los Angeles e começou a participar da cena Punk local ainda na infância. Fez as primeiras gravações aos 14 anos, quando já tinha uma boa capacidade técnica como guitarrista.
Conheceu o Red Hot Chili Peppers e se aproximou da banda na juventude. Tornou-se membro pela primeira vez em 1988. Em suas três passagens já gravou seis álbuns.
Em sua carreira solo, já disponibilizou 12 discos e 7 EPs, realizando um trabalho mais experimental, com influências de ambient music e new wave. Também registrou parcerias como o Ataxia, com Josh Klinghoffer e Joe Lally, além do Trickfinger, pseudônimo que utilizou para um projeto eletrônico.
Entre participações em estúdio, ao vivo e produções, colaborou com Glenn Hughes, The Mars Volta, Duran Duran, Wu-Tang Clan, Johnny Cash, Ziggy Marley George Clinton e Johnny Marr, entre outros.
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