Lançado em 22 de maio de 1989, “The Miracle” foi o primeiro trabalho de inéditas do Queen após Freddie Mercury ter revelado aos seus colegas que era soropositivo. Apesar disso, Brian May acredita que o trabalho representa um bom momento interno na banda.
Em entrevista à Guitar World, o guitarrista explicou seu pensamento de que este foi o play mais coeso da banda na década em questão.
“Foi o momento em que nos tornamos uma unidade novamente no que diz respeito às composições. A nova política de compartilhar créditos independente quem havia escrito o que realmente funcionou. A ponto de, pela primeira vez no que pareceu uma eternidade, todos os quatro sermos perceptíveis em todas as pistas de gravação.”
O músico ressaltou que a atmosfera à época de entrar em estúdio era bastante otimista, após um período em que cada integrante do grupo se preocupou com trabalhos individuais.
“O fato de termos aceito compartilhar as criações de maneira igual foi uma coisa muito adulta. Olhando para trás, devia ter acontecido antes. Foi uma decisão maravilhosa porque nos libertou e nos inspirou a trabalhar muito mais abertamente um com o outro. Isso nos permitiu ser mais desapaixonados ao escolher o que ia ser feito, o que ia ser usado como singles, etc. Todas essas decisões se tornaram muito mais agradáveis quando decidimos compartilhar a propriedade de tudo.”
Queen e “The Miracle”
“The Miracle”, que até três semanas antes do lançamento se chamaria “The Invisible Men”, chegou ao número 1 nas paradas do Reino Unido, Áustria, Alemanha, Holanda e Suíça. Ganhou 6 premiações de platina e 5 de ouro, tendo vendido mais de 5 milhões de cópias em todo o mundo.
No último dia 18 de novembro, foi relançado em novos formatos. Além do trabalho original, a collector’s edition conta com um total de 8 discos cobrindo todo o ano e meio das sessões. Seis faixas presentes são inéditas para o público.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.