Na última terça-feira (22) o Brasil perdeu um dos maiores expoentes do rock nacional: Erasmo Carlos, que faleceu no hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro. Aos 81 anos de idade, ele enfrentava uma série de problemas de saúde de conhecimento público. A causa da morte foi publicada em boletim médico que apontava uma “paniculite complicada por sepse de origem cutânea”.
Trata-se de uma inflamação na camada de gordura que fica abaixo da pele, causando grandes nódulos avermelhados na região dos braços e das pernas. A paniculite tende a aparecer em pessoas com doenças inflamatórias, infecções por bactérias ou vírus, e cânceres.
No caso de Erasmo, a doença desenvolveu outras complicações por ter origem infecciosa. A corrente sanguínea foi atingida, resultando em uma sepse, que levou à falência dos órgãos.
A idade avançada e o quadro de síndrome edemigênica – que levou a uma internação anterior no fim de outubro – dificultaram o combate à infecção. Desta forma, Erasmo Carlos nos deixou.
A saúde de Erasmo Carlos
Em outubro deste ano, Erasmo Carlos deu entrada no hospital Barra D’Or, mesmo local onde veio a óbito, por conta de uma síndrome edemigênica (doença caracterizada pelo excesso de líquido preso nos tecidos do corpo) e a realização de uma bateria de exames. A mídia chegou a divulgar por engano a morte do Tremendão, que comentou a situação com bom humor em suas redes sociais.
“Bem simbólico… depois de me matarem no dia 30, ressuscitei no Dia de Finados e tive alta do hospital!!!! Obrigado a Deus, a todos que cuidaram de mim, rezaram por mim e que torceram pela minha recuperação… Essa foto com a Fernanda traduz como estamos felizes.”
Em 2021, o artista contraiu covid-19 e, já com as duas doses da vacina, se internou para observação por conta da idade avançada. Discreto sobre sua saúde, sobreviveu ao câncer de fígado, que só trouxe a público em maio de 2021 em entrevista ao Extra.
“Este câncer foi descoberto por acaso. Fui fazer um exame de pedra no rim e apareceu este tumor no fígado. Aí já fomos tratando. Fiz um procedimento chamado ablação, mas o câncer voltou depois. Então repetimos este tratamento e esta segunda vez foi arrasadora.
Minha vida é muito discreta. Já fui deslumbrado, não sou mais. Experiência e sabedoria vão vindo com a idade. Anuncio agora, porque estou bom. É hora de falar com alegria. Não gosto de tristeza na minha vida, não.”
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