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Taylor Swift se repete demais no fraco e homogêneo “Midnights”

Produção sem inspiração alguma repete sem brilho momentos melhores de discos anteriores da cantora

Entre 2019 e 2021, Taylor Swift lançou três álbuns de inéditas, duas regravações completas de dois dos seus discos mais bem-sucedidos – “Fearless” e “Red” – além de um documentário. Qualquer artista aproveitaria para tirar férias após todo esse trabalho, mas a cantora resolveu continuar lançando material.

“Midnights” foi anunciado com uma campanha prometendo um álbum cheio de drama, com 13 músicas sobre noites desagradáveis. O disco também marca a primeira vez que Swift trabalha somente com um produtor – no caso, Jack Antonoff. No passado, a cantora havia colaborado com desde nomes pop do calibre de Max Martin e Shellback até artistas com reputação mais indie, como Aaron Dessner, guitarrista do The National.

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O resultado, infelizmente, é um disco homogêneo demais. Não só as canções soam como variações do mesmo tema sob o mesmo tom, mas várias evocam especificamente “Cruel Summer”, faixa presente no álbum “Lover” (2019).

O talento de Swift para composição pop é atrapalhado pela produção menos inspirada da carreira da cantora. Antonoff é um produtor constantemente acusado de autorrepetição, com tantas marcas registradas sonoras a ponto de artistas que ele produziu trocarem acusações de plágio – caso de Lana Del Rey e Lorde em 2021.

Mesmo nos momentos mais interessantes do disco, como “Lavender Haze” e “Midnight Rain” (esta última contendo um tipo de manipulação vocal incomum a outros álbuns da cantora), “Midnights” não consegue levantar voo. Talvez seja o lançamento mais fraco da carreira de Taylor Swift.

Ouça “Midnights” a seguir, via Spotify, ou clique aqui para conferir em outras plataformas digitais.

Taylor Swift – “Midnights”

  1. Lavender Haze
  2. Maroon
  3. Anti-Hero
  4. Snow on the Beach (feat. Lana Del Rey)
  5. You’re on Your Own, Kid
  6. Midnight Rain
  7. Question…?
  8. Vigilante Shit
  9. Bejeweled
  10. Labyrinth
  11. Karma
  12. Sweet Nothing
  13. Mastermind

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Pedro Hollanda
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso e cursou Direção Cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Apaixonado por música, já editou blogs de resenhas musicais e contribuiu para sites como Rock'n'Beats e Scream & Yell.

4 COMENTÁRIOS

  1. Achei a review bastante superficial. Infelizmente não foi feita uma análise aprofundada das produções e das letras das músicas (temas, referências etc). Na minha opinião, sua review acabou ficando igual a de uma pessoa comum do nosso cotidiano, o que não deveria ser o caso para um site! Tudo de bom!

  2. “Talvez seja o lançamento mais fraco da carreira de Taylor Swift.” – Acho que apenas do seu ponto de vista, caro escritor… Sinta a música, leia as letras, e talvez você consiga “aproveitar” um pouco o material

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Produção sem inspiração alguma repete sem brilho momentos melhores de discos anteriores da cantora

Entre 2019 e 2021, Taylor Swift lançou três álbuns de inéditas, duas regravações completas de dois dos seus discos mais bem-sucedidos – “Fearless” e “Red” – além de um documentário. Qualquer artista aproveitaria para tirar férias após todo esse trabalho, mas a cantora resolveu continuar lançando material.

“Midnights” foi anunciado com uma campanha prometendo um álbum cheio de drama, com 13 músicas sobre noites desagradáveis. O disco também marca a primeira vez que Swift trabalha somente com um produtor – no caso, Jack Antonoff. No passado, a cantora havia colaborado com desde nomes pop do calibre de Max Martin e Shellback até artistas com reputação mais indie, como Aaron Dessner, guitarrista do The National.

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O resultado, infelizmente, é um disco homogêneo demais. Não só as canções soam como variações do mesmo tema sob o mesmo tom, mas várias evocam especificamente “Cruel Summer”, faixa presente no álbum “Lover” (2019).

O talento de Swift para composição pop é atrapalhado pela produção menos inspirada da carreira da cantora. Antonoff é um produtor constantemente acusado de autorrepetição, com tantas marcas registradas sonoras a ponto de artistas que ele produziu trocarem acusações de plágio – caso de Lana Del Rey e Lorde em 2021.

Mesmo nos momentos mais interessantes do disco, como “Lavender Haze” e “Midnight Rain” (esta última contendo um tipo de manipulação vocal incomum a outros álbuns da cantora), “Midnights” não consegue levantar voo. Talvez seja o lançamento mais fraco da carreira de Taylor Swift.

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Taylor Swift – “Midnights”

  1. Lavender Haze
  2. Maroon
  3. Anti-Hero
  4. Snow on the Beach (feat. Lana Del Rey)
  5. You’re on Your Own, Kid
  6. Midnight Rain
  7. Question…?
  8. Vigilante Shit
  9. Bejeweled
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Pedro Hollanda é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso e cursou Direção Cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Apaixonado por música, já editou blogs de resenhas musicais e contribuiu para sites como Rock'n'Beats e Scream & Yell.

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  1. Achei a review bastante superficial. Infelizmente não foi feita uma análise aprofundada das produções e das letras das músicas (temas, referências etc). Na minha opinião, sua review acabou ficando igual a de uma pessoa comum do nosso cotidiano, o que não deveria ser o caso para um site! Tudo de bom!

  2. “Talvez seja o lançamento mais fraco da carreira de Taylor Swift.” – Acho que apenas do seu ponto de vista, caro escritor… Sinta a música, leia as letras, e talvez você consiga “aproveitar” um pouco o material

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