Apesar de ser inegavelmente ligado a um contexto cristão, o Stryper nunca quis ser uma banda exclusiva do movimento. Enquanto as bandas do segmento se limitam a tocar em templos e eventos específicos, o grupo dos irmãos Sweet fez parte da cena da Sunset Strip, que revelou várias das atrações que compuseram a linha de frente da cena hard rock dos anos 1980.
Em entrevista à Effect Radio (com transcrição do Blabbermouth), o vocalista e guitarrista Michael Sweet voltou a afirmar sua posição em relação à questão.
“Todos sabem o que penso sobre o termo ‘rock cristão’. Nunca entendi essa classificação. Somos uma banda de rock composta por cristãos. Temos nossas crenças, fé e nos sentimos honrados em compartilhar isso com pessoas em todo o planeta. Fomos abençoados por Deus. Estamos nessa há 40 anos e ainda muito bem. Acabamos de fazer shows lotados na Costa Rica e Colômbia. É incrível.”
O músico entende que ser colocado no nicho do rock cristão acaba afugentando público.
“Quando você adota o rótulo, pessoas que não são cristãs não terão interesse. Não é isso que desejamos. Não se trata de esconder o que somos. Apenas não achamos certo limitar nosso alcance.”
Stryper e o rock cristão
Michael Sweet também faz questão de ressaltar que o Stryper nunca foi unanimidade nos círculos religiosos. O grupo recebeu muitas críticas de conservadores que desaprovavam a mistura de cristianismo e heavy metal.
“Nunca nos adequamos às normas. Quebramos muitas barreiras. Há um vídeo nosso tocando no Dove Awards (premiação da música gospel nos Estados Unidos), em 1986. Você pode ver o olhar assustado das pessoas. Tudo que sei é que Deus usa seu poder para que possamos alcançar o público. Continuaremos até o dia que Ele quiser.”
“The Final Battle”, o próximo álbum
“The Final Battle”, novo álbum do Stryper, sai dia 21 de outubro, via Frontiers Records. O trabalho conta com 11 faixas e foi produzido pelo próprio Michael Sweet.
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