O guitarrista George Lynch voltou a usar o nome Lynch Mob para a sua banda após dois anos. Em 2020, o músico havia anunciado que aposentaria a alcunha devido ao atual momento de conscientização sobre o racismo, com protestos e bastante mobilização nas redes sociais.
O termo “lynch mob” faz referência a grupos que praticavam linchamentos. Especialmente nos Estados Unidos, o ato era cometido contra negros após o período histórico chamado de “Reconstrução”, a partir de 1877. Nos dias de hoje, o linchamento é mais comum em países onde há altos índices de criminalidade, como no Brasil.
À época, George chegou a declarar para o Audio Ink Radio:
“Com tudo o que está acontecendo no mundo agora, houve um momento de epifania. Acordei e disse que esse seria um bom momento para tirar o nome de cena. Agora, não há mais desculpas para usá-lo. As coisas acabaram conspirando, vários eventos triangularam ao ponto em que faz sentido deixa-lo de lado e seguir em frente.”
Desde então, o grupo foi rebatizado Electric Freedom. Porém, parece que houve uma mudança de pensamento. Recentes apresentações voltaram a ser realizadas usando o nome Lynch Mob. O próprio guitarrista tem marcado o nome em seus posts.
Lynch Mob atualmente
A formação atual ainda conta com o baterista Jimmy D’Anda, o baixista Jaron Gulino e o vocalista Gabriel Colon. Alguns dos shows estão sendo realizados com a antiga banda de Lynch, o Dokken. Ao final do concerto de fundo, George se reúne com o ex-colega Don Dokken para algumas músicas.
Por hora não houve uma manifestação oficial do grupo sobre a retomada de atividades. O último álbum lançado foi “Wicked Sensation Reimagined”, regravação do disco de estreia, celebrando 30 anos do original.
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