O poeta e romancista Luiz Galvão faleceu no último sábado (22), aos 87 anos. Ele estava internado em São Paulo desde o último dia 16 de setembro, quando deu entrada na Santa Casa de Misericórdia com suspeita de hemorragia gastrointestinal. Tempos depois, acabou sendo transferido para o Instituto do Coração devido a complicações. Ficou internado lá até a morte.
Galvão foi o fundador dos Novos Baianos, grupo que revolucionou com sua mistura de samba, rock, bossa nova, frevo, choro e baião. Foi o principal letrista do grupo, que alcançou o estrelato em seu segundo álbum, “Acabou Chorare” (1972), que é presença garantida em listas de melhores discos da história da música nacional.
De acordo com a família, Luiz Galvão tinha um histórico de problemas de saúde, sendo diabético e tendo sofrido um AVC e um infarto. Antes mesmo da derradeira internação, já estava acamado.
Luiz Galvão além dos Novos Baianos
Luiz Dias Galvão nasceu em Juazeiro, no norte da Bahia, em 22 de julho de 1935 – embora seu nascimento só tenha registrado dois anos mais tarde, em 1937. Formou-se em agronomia e chegou a exercer a atividade antes de decidir dedicar sua vida à arte.
Publicou três livros: “Novos Baianos: A história do grupo que mudou a MPB”; “João Gilberto: a bossa” e “Anos 80: A história de uma amizade na década perdida”. Também lançou o disco solo “Galvão, A Palavra dos Novos Baianos”.
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