A presença simultânea de Bruce Dickinson e Clive Burr no Iron Maiden se resumiu ao álbum “The Number of the Beast” e sua turnê. Logo a seguir, o baterista dos primeiros discos da banda foi convidado a se retirar por conta de seus maus hábitos. Nicko McBrain assumiu a função e segue no grupo até hoje.
Em 1995, Bruce Dickinson participou do saudoso programa Fúria Metal, da MTV Brasil. À época, o vocalista estava fora do Iron Maiden, para onde regressaria 4 anos mais tarde. Mas fez questão de falar sobre a falta que sentiu do antigo colega, como transcrito pelo RockBizz.
“Quando o Nicko entrou na banda, o lado agressivo ficou mais preponderante, o groove mudou. O estilo de Clive era bem parecido com o de Ian Paice, do Deep Purple. Senti muita falta de Clive quando ele saiu. As músicas de ‘The Number of the Beast’ mudaram com a entrada de Nicko.
A introdução de ‘The Prisoner’ foi meu momento de glória na bateria. Eu escrevi aquela introdução na bateria, mas pedi pro Clive adicionar o bumbo, pois eu não sabia como fazer.”
Sobre Clive Burr
Nascido em Londres, Clive Ronald Burr integrou o Samson entre 1977 e 78. Gravou os singles “Mr. Rock & Roll” e “Telephone”.
A seguir, se juntou ao Iron Maiden, gravando os três primeiros álbuns de estúdio do grupo. Foi substituído por Nicko McBrain e também o substituiu, assumindo a bateria do Trust.
Também fez parte do Desperado, projeto que contava com o vocalista Dee Snider (Twisted Sister, Widowmaker), o guitarrista Bernie Tormé (Gillan, Ozzy Osbourne) e o baixista Marc Russell.
Participou de várias turnês nostálgicas e discos de bandas da NWOBHM, como Praying Mantis e Elixir. Também teve seu grupo, Clive Burr’s Escape, que durou pouco.
Morreu no dia 13 de março de 2013, de complicações relacionadas à esclerose múltipla, doença que enfrentou nos últimos anos de vida. O Iron Maiden chegou a realizar shows e lançamentos beneficentes para ajudá-lo.
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