Morreu aos 91 anos o cineasta francês Jean-Luc Godard, conhecido por ser um dos pioneiros do movimento Nouvelle Vague. Ao longo de sete décadas de carreira, ele dirigiu 40 filmes e mudou a forma como o cinema era feito e consumido ao propor movimentações de câmera diferenciadas, diálogos cortados de maneira mais moderna e histórias cheias de reflexão.
A confirmação da morte de Godard veio através do jornal francês Liberation, que recebeu a notícia através de familiares do diretor. A causa ainda não foi divulgada.
Desde 2020, ele planejava sua aposentadoria do cinema. Porém, ainda pretendia realizar dois longas antes de encerrar a longeva e premiada carreira.
Entre os principais trabalhos de Godard, estão filmes como “Acossado” (1960), “O Desprezo” (1963), “Viver a Vida” (1962), “Alphaville” (1965), “O Demônio das Onze Horas” (1965), “Week-End à Francesa” (1967), “Carmen” (1983), “Eu Vos Saúdo Maria” (1985) e “Adeus à Linguagem” (2014). Pouco ortodoxa, a obra de 1985 chegou a ser condenada pela Igreja Católica e proibida no Brasil.
O presidente da França, Emmanuel Macron, emitiu um comunicado de pesar pela morte de Godard. O político lamentou a perda e chamou o diretor de “tesouro nacional e gênio”, além de “o mais iconoclasta dos cineastas da Nouvelle Vague”.
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