A reação de James Hetfield a fãs de Metallica vaiando “St. Anger” em show

Disco de 2003 divide opiniões até hoje entre os admiradores da banda, mas continua tendo suas músicas executadas em turnês

Não é segredo que “St. Anger” (2003) divide opiniões na discografia do Metallica, para dizer o mínimo. Mesmo assim, vez ou outra a banda toca músicas do álbum em seus shows – e no geral a recepção é boa. A coisa só complica mesmo quando o vocalista e guitarrista James Hetfield pede a opinião do público a respeito do trabalho.

Um vídeo de uma apresentação recente não identificada mostra Hetfield brincando com a popularidade – ou a falta dela – de “St. Anger”. O frontman pergunta o que os fãs acham do disco e sinaliza que devem fazer um sinal de positivo ou negativo. Diante da negativa da maior parte da plateia, ele reage com bom humor. Mesmo assim, puxa uma das faixas do trabalho, “Dirty Window”.

“Uma pergunta para vocês, e vocês podem responder honestamente de acordo com seu conhecimento: ‘St. Anger’?

(aplausos e vaias)

Estou tentando encorajar vocês. Vamos dar outra chance (ao disco), não vamos? ‘Dirty Window’.”

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Confira o momento.

Em outra filmagem, James já começa sarcástico e diz que vão tocar uma música “do álbum favorito de vocês”. Ele também se dirige a alguém especialmente irritado na plateia, ainda bem-humorado, e brinca que a banda vai tocar oito canções de “St. Anger”.

“Tudo bem, essa é do seu álbum favorito, ‘St. Anger’! Ah, vamos lá, (o disco) está crescendo em vocês agora. Apenas dê a ele um pouco mais de tempo, amigo, você vai entende-lo!

Ok, mais 8 músicas de ‘St. Anger’, estão prontos? Estou brincando.”

Veja abaixo.

Metallica e “St. Anger”

Oitavo álbum de estúdio do Metallica, “St. Anger” foi gravado com o produtor Bob Rock no baixo, já que Jason Newsted havia deixado a formação logo antes das gravações. Robert Trujillo ficou com a vaga em definitivo e participou da turnê de divulgação.

Sonoramente, o disco se afasta de tudo o que o grupo havia feito até ali e busca influências do nu metal. Praticamente não há solos de guitarra e a bateria de Lars Ulrich apresenta uma timbragem estalada.

A banda também passava por um período conturbado após a saída de Newsted, com relações abaladas internamente. A situação pode ser vista em detalhes no documentário “Metallica: Some Kind of Monster” (2004), disponível na Netflix.

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

1 COMENTÁRIO

  1. Apesar dos apesares gosto da timbragem da bateria desse disco, gosto dessa coisa mais cru e tosca, som da latinha como alguns dizem!!!! Se vc ouvir bem o Iron Maiden Rock in Rio live 2001, tem algo desse timbre de bateria!!!! valeu!!!!!

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