Embora ainda seja uma banda altamente técnica, o Gojira vem se destacando em seus álbuns mais recentes por incluir passagens cada vez mais acessíveis. Não, os franceses não se tornaram pop – a não ser para os “true deathbangers from hell” que chamam artistas de vendidos após sua primeira demo.
De acordo com o baterista Mario Duplantier, em entrevista ao Radioacktiva (com transcrição do Metal Injection), há um motivo para isso. E envolve a evolução do grupo como atração de eventos de grande porte.
“Somos uma banda ao vivo. 90% de nossa vida acontece na estrada. Então nós fazemos shows – fazemos a passagem de som e fazemos shows; passagem de som, shows, passagem de som… De novo e de novo e de novo, é como um grande círculo. Fazemos na Europa e nos EUA, na Europa e nos EUA, às vezes na América do Sul, na Ásia – é uma loucura. Então, quando compomos, queremos tocar músicas que serão divertidas ao vivo também.”
Mesmo assim, o músico e irmão do vocalista e guitarrista Joe Duplantier garante que nada é premeditado no processo.
“Acontece de forma orgânica. Fazemos jams. Não pensamos nisso. Mas quando você toca em arenas, estádios e grandes festivais, você apenas percebe que se for muito louco, muito técnico, não funciona com o público.”
Gojira e “Fortitude”
“Fortitude”, 7º álbum do Gojira, saiu em abril do ano passado. O trabalho chegou ao top 20 em 22 paradas internacionais entre Europa, América do Norte e Oceania.
A banda passou pelo Brasil nas últimas semanas, tocando na edição mais recente do Rock in Rio.
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