Em 2020, Ozzy Osbourne anunciou ao mundo ter sido diagnosticado com Parkinson. A informação foi guardada a sete chaves por 17 anos, como o Madman revelou ao The Guardian.
Hoje, com a verdade vindo à tona, ele se sente confortável até mesmo para falar sobre as dificuldades que a doença oferece.
“A pior parte é caminhar. Você pensa que o pé levantou, mas ele não saiu do lugar. Sinto como se estivesse usando botas de chumbo o tempo todo.”
Com as dificuldades crescendo, Ozzy não pôde evitar um quadro depressivo. Foi então que sua filha Kelly agiu nos bastidores e o fez voltar ao trabalho, com o álbum “Ordinary Man”, lançado em 2020. O cantor também recorreu a medicações para reverter a situação.
“Cheguei a um patamar mais baixo do que eu queria. Nada realmente funcionava para me animar. Então comecei a tomar antidepressivos e eles funcionam bem.”
Bom huomr e destino final
Ozzy ainda toma três remédios para controlar o Parkinson, o que o causa perda de memória a curto prazo, além de constipações, o que o faz recorrer a laxantes. Aí o próprio não pode perder a piada.
“Depois que tomo o laxante, é hora de dinamite!”
Mas o momento dura pouco quando Osbourne reflete sobre o aspecto mais frustrante da doença: o destino final.
“Você aprende a viver o momento, porque não sabe o que vai acontecer. Você não sabe quando vai acordar e não vai conseguir sair da cama. A solução é simplesmente não pensar nisso.”
Ozzy Osbourne e “Patient Number 9”
“Patient Number 9”, novo disco de Ozzy Osbourne, sai dia 9 de setembro. Foram confirmadas participações de nomes como Jeff Beck, Tony Iommi, Eric Clapton, Zakk Wylde, Mike McCready (Pearl Jam), Josh Homme (Queens of the Stone Age), Robert Trujillo (Metallica) e o falecido Taylor Hawkins (Foo Fighters).
Assim como no anterior, “Ordinary Man”, a banda fixa tem o guitarrista/produtor Andrew Watt, o baixista Duff McKagan (Guns N’ Roses) e o baterista Chad Smith (Red Hot Chili Peppers). A No More Tours 2, turnê de despedida, está marcada para acontecer em 2023.
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