Ronnie James Dio foi a voz dos três primeiros álbuns de estúdio do Rainbow – além do ao vivo “On Stage”. Foi mandado embora por Ritchie Blackmore por não se adequar à proposta mais comercial que o guitarrista buscava para o grupo.
Em entrevista ao jornalista Mark Kadzielawa no ano de 1994 (transcrita pelo Rock and Roll Garage), o saudoso cantor relatou qual seu disco preferido dessa fase da carreira.
“Assim como no caso do Elf, escolho o primeiro. Este é um álbum maravilhoso. Eram três músicos iguais nos discos. Eram as pessoas com quem eu cresci.
No final das contas, e com razão, mudamos a formação porque eles não estavam se encaixando no que estávamos buscando. Mas, novamente, o primeiro álbum com Ritchie foi provavelmente um dos passos mais importantes da minha vida. Aprendi o que devia e não devia fazer. Foi graças a ele o início do meu sucesso.”
Curiosamente, muitos fãs citam o seguinte, “Rising”, como preferido. Mas Ronnie discordava.
“O primeiro é o melhor para mim. ‘Rising’ tem muita autoindulgência no lado B (nota da redação: a segunda metade conta com as músicas mais longas, ‘Stargazer’ e ‘A Light in the Black’). Acho o primeiro lado ótimo. Tem músicas reais nele. O segundo foi: ‘Ei, vamos tocar um solo de bateria por 18 minutos. Ei Ritchie, você também pode tocar mais guitarra’.”
Sobre o melhor álbum do Rainbow para Dio
Lançado em 4 de agosto de 1975, “Ritchie Blackmore’s Rainbow” foi gravado quando o guitarrista ainda era membro oficial do Deep Purple. O músico só se despediu da banda entre a turnê do álbum “Stormbringer” e o lançamento desse disco.
A formação que registrou o play nunca se apresentou ao vivo. As fotos de palco no encarte foram tiradas em apresentações do Deep Purple e do Elf.
Além de 7 faixas originais, o tracklist reúne versões para “Black Sheep of the Family”, do Quatermass e “Still I’m Sad”, do Yardbirds. O trabalho chegou ao 11º lugar na parada britânica, além de 30º nos Estados Unidos.
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