O Genesis é uma das bandas que mais divide os fãs entre eras. Até hoje, quando a banda já está com atividades encerradas, alguns adeptos vertem lágrimas lembrando da era progressiva com Peter Gabriel nos vocais. Ao mesmo tempo, não dá para deixar de admitir que o grupo se tornou um fenômeno de proporções muito maiores no período em que Phil Collins conciliou baquetas e microfone principal.
Porém, o tecladista Tony Banks entende que essa é uma percepção que vem muito mais do público do que internamente. Em entrevista à edição de número 300 da revista Classic Rock, o músico revelou encarar as mudanças como naturais na evolução artística.
“Eu não sinto que tenhamos fases distintas. Alguns fãs sentem que os dias com Peter são os de glória, mas eu nunca vi uma mudança tão grande. Apenas melhoramos no material mais curto. Uma vez que fizemos ‘Follow You Follow Me’, os singles se tornaram algo que surgia de forma mais fácil, até mesmo músicas bastante complexas como ‘Turn It On Again’ e ‘Mama’.”
Banks completou a fala repetindo uma máxima já dita por outros músicos anteriormente, sobre a dificuldade de escrever um hit.
“De muitas maneiras, é mais difícil escrever uma boa música simples. E algumas pessoas são muito boas nisso – Beatles, Bee Gees, Abba… Eu amo um single bem feito, mesmo hoje em dia quando ouço algo como ‘Let It Go’ do filme Frozen – essa é uma música pop muito boa! Há uma verdadeira arte nisso.”
Despedida do Genesis
O Genesis realizou sua apresentação derradeira no último dia 26 de março na O2 Arena, em Londres. A banda se despediu 55 anos após seu surgimento, com 15 álbuns de estúdio e mais de 150 milhões de discos vendidos em todo o planeta.
A pandemia impediu maiores viagens, o que concentrou a excursão “The Last Domino?” na América do Norte e Europa.
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